Diversão sobre pranchas na disputa do Campeonato de Skateboards

O esporte que em 2020 vai estar nas Olimpíadas começa a chamar a atenção de todos.

A vontade e a superação da nova safra dos skatistas amazonenses foram colocadas à prova durante todo este sábado, dia 13. Os 35 alunos da escolinha de skate do Centro Estadual de Convivência Magdalena Arce Daou, no bairro Compensa, Zona Oeste, estiveram radicalizando no Campeonato Interno Escolinha de Skateboards.


Entre as várias categorias com idade de 5 a 15 anos, uma em especial chamou bastante atenção: a da Skate Terapia (Pessoas com Deficiência – PCDs).

Os pequenos skatistas venceram a timidez, bem como o medo, e fizeram apresentações de arrepiar. Este foi o caso de Leonardo Teixeira, 15 anos, diagnosticado com mielomeningocele (malformação congênita da coluna vertebral), que conquistou o primeiro troféu em cima da prancha com quatro rodinhas. “Depois desse (troféu) ainda quero mais. Isso me motiva a treinar e a andar mais de skate”, disse.

Skateboards: o esporte que vai estar nas Olimpíadas 2020.

Principal responsável pelo projeto Skate Terapia, o professor Ney Metal comemora os resultados obtidos desde 2012. A “colheita” nesses cinco anos de projeto é bastante farta.

“É um evento que tem objetivo de motivar as crianças e os pais. Estamos mostrando um skate educacional, educativo, e não aquele skate que a sociedade acha que existe; o skate vandalismo. Dá muito prazer, principalmente com o nosso skate terapia, que são crianças com problemas de ordem neurológica, até emocional. Essas crianças são os nossos motivadores e elas estão envolvendo habilidades, evoluindo a cada dia”, contou.

Skateboards começa a chamar a atenção de todos.

A melhora e a evolução da habilidade motora do pequeno Leonardo é acompanhado de perto pela mãe dele, a dona de casa Luzia Jeane. “O Leonardo está há dois anos no projeto. Ele veio para cá (Centro Estadual de Convivência Magdalena Arce Daou) devido a fisioterapia que ele faz com os pezinhos dele, a coluna, por causa da doença dele.

Leonardo acabou fazendo um teste no skate terapia e não saiu mais, se apaixonou. Hoje ele melhorou muito. A postura dele, a paciência dele. Antes ele não gostava nem que chegasse perto dele. Hoje mudou tudo”, comemora a mãe.

Primeiro troféu

Na categoria mirim feminino, Rudiane Kelen, de 12 anos, saiu da disputa com a alma lavada. Depois de dois terceiros lugares em competições disputadas na Capital, a jovem levantou o troféu de primeiro lugar.

“É muito radical. Ano passado participei de duas competições e fiquei com a terceira colocação. Hoje fiquei em primeiro lugar (risos). Agora vou treinar mais para continuar ganhando o primeiro lugar. Estou muito feliz”, avisou.

Quem aproveitou a manhã para uma caminhada, ou mesmo passear no Centro Estadual de Convivência Magdalena Arce Daou aproveitou para ver o futuro do País em cima da prancha. O esporte que em 2020 vai estar nas Olimpíadas começa a chamar a atenção de todos.

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