Dólar fecha em alta e se aproxima dos R$ 2,24

Valorização do dólar foi determinado pelos receios com a economia da China
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O dólar fechou em alta ante o real nesta terça-feira (15) voltando a se aproximar do patamar de R$ 2,24. A valorização da moeda norte-americana foi determinada pelos renovados receios com a economia da China e o acirramento da tensão geopolítica na Ucrânia, que reduzem o apetite por risco e impulsionam o dólar ante moedas de países emergentes e ligados a commodities.


O dólar à vista no balcão terminou a sessão com alta de 0,90%, a R$ 2,2370. Por volta das 16h30l, o giro estava em torno de US$ 1,17 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,97%, a R$ 2,2455. O volume de negociação era de quase US$ 17,24 bilhões. No exterior, o dólar subia 0,95% ante a lira turca, 0,72% em relação ao dólar australiano e 0,51% frente ao dólar neozelandês. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante seis principais rivais, tinha alta de 0,09%.

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Na Ucrânia, o governo interino iniciou hoje operações militares para retomar o controle de prédios que foram ocupados por militantes pró-Rússia em regiões separatistas no leste do país. Além de relatos de feridos, a agência de notícias russa Itar Tass afirmou que um avião caça foi abatido durante a retomada pelo exército do aeroporto da cidade de Kramatorsk, na região de Donetsk.

Já na China, o jornal oficial China Securities Journal divulgou que o governo está preparando um pacote de medidas para estabilizar o crescimento econômico, que inclui a reforma financeira e a aprovação de projetos de infraestrutura, bem como equilibrar o comércio. Às 23 horas será divulgado o PIB do país no primeiro trimestre. A expectativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones é de expansão anual de 7,3%, abaixo do ritmo de 7,7% registrado no quarto trimestre do ano passado e aquém da meta de 7,5% do governo.

Segundo Mauricio Gaioti, trader da Ouro Minas Corretora, o dólar tem reagido nos últimos dias aos dados positivos sobre a economia dos EUA, que tornam mais provável que o Federal Reserve continue reduzindo os estímulos monetários.

— Hoje, nós tivemos uma aposta grande compradora no mercado futuro. Eu sinto que o principal mesmo tem sido os dados dos EUA, os discursos dos dirigentes do Fed [banco central norte-americano].

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