O dólar terminou esta quinta-feira (17) estável cotado em R$ 2,24, uma queda de 0,04% em relação ao pregão do dia anterior.
A moeda estadunidense teve altas ao longo do dia. Os operadores assumiram posições compradas pela manhã, em preparação para o feriado prolongado, mas o movimento não se sustentou ao longo do dia.
O câmbio também foi influenciado pelas notícias sobre a crise na Ucrânia. Foi anunciado um acordo após reunião em Genebra entre EUA, União Europeia, Rússia e Ucrânia, para aliviar as tensões no leste ucraniano, onde separatistas russos promovem rebeliões em várias cidades.
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O giro financeiro estava em torno de US$ 1,18 bilhão por volta das 16h30 desta quinta, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. O dólar para maio recuava 0,22% no mercado futuro, a R$ 2,2465. O volume de negociação era de quase US$ 13,25 bilhões.
Os bancos davam sinais de cansaço nos leilões de swap cambial promovidos pelo Banco Central, como antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na quinta-feira passada (10), e o mercado já trabalha com a possibilidade de o Banco Central reduzir as ofertas desses contratos nos leilões de rolagem de swap que estão sendo realizados desde o dia 4 de abril, como afirma o gerente de câmbio da Correparti, João Paulo de Gracia Corrêa.
O IPCA-15 de abril gerou certa cautela, já que deixa dúvidas sobre o próximo passo do Banco Central.
A inflação medida pelo indicador subiu 0,78%, na margem, após o avanço de 0,73% em março. O resultado ficou abaixo da mediana projetada, de 0,83%, e colado ao piso do intervalo das previsões, que ia de 0,76% a 0,91%.
Contudo, a alta é a maior desde janeiro de 2013, quando o indicador subiu 0,88% e, no acumulado dos últimos 12 meses, tem avanço de 6,19% – encostando cada vez mais no teto da meta, de 6,5%.
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