
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) encerrou o contrato com a J. Nasser Engenharia para reconstrução das duas pontes que desabaram em 2022, na rodovia BR-319. O valor do acordo era de de R$ 43,3 milhões.
O fim do contrato acontece porque a construtora não cumpriu o cronograma proposto. As obras ficarão paralisadas até que uma nova empresa assuma o serviço.
O encerramento do contrato acontece no mês em que estava prevista a finalização da ponte sobre o rio Curuçá, a primeira a desabar e que deixou cinco mortos na tragédia. O prazo havia sido anunciado pelo superintendente do DNIT, Orlando Machado, em março deste ano.
O fim do contrato também coincide com o ‘aniversário’ de dois anos da queda da primeira ponte, completado em 28 de setembro. Até o momento, não houve responsabilização pelo desabamento. As famílias das vítimas ainda cobram justiça enquanto o inquérito na Polícia Civil do Amazonas não tem prazo para encerrar.
Atualmente a travessia de veículos é feita com balsas nos dois rios, serviço que é alvo de fortes críticas pelos usuários. A primeira ponte desabou no dia 28 de setembro de 2022 e a segunda no dia 8 de outubro.