Com pouco mais de seis meses em seu primeiro mandato como prefeita de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus), Patrícia Lopes (MDB) tem sido acusada de fazer “farra” com o dinheiro público, dispensa de licitação para despesas contratadas e favorecimentos de parentes, amigos e apadrinhados políticos.
Dessa vez, o “agraciado” é Jacó Barbosa, que de acordo com moradores de Presidente Figueiredo, ele tem parentesco com o sargento Moisés Barbosa, titular da Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU) de Presidente Figueiredo o que representa nepotismo aparente pois pessoas com cargos de secretários na administração municipal não podem contratar parentes.
O valor do contrato, firmado em fevereiro deste ano, é de R$ 71,5 mil e tem validade de 11 meses. O documento tem a autorização de Patrícia Lopes. Os gastos podem ser comprovados por meio de documentos oficiais e, também, por denúncias insistentemente feitas pela população.
Jacó fechou carta-contrato com dispensa de licitação com a Prefeitura de Presidente Figueiredo para locação de imóvel destinado ao funcionamento da sede administrativa da Secretaria Municipal de Cultura e Eventos e das secretarias municipais extraordinárias de Articulação Política, de Políticas das Mulheres, de Atenção e Integração das Comunidades Rurais e Gestão Participativa.
Rastro de gastos com dispensa de licitação
Desde que assumiu a prefeitura, em janeiro deste ano, Patrícia já beneficiou empresas de amigos e vem abusando do direito da dispensa de licitação, conforme comprova documento anexo no final do texto. Os “agrados” vão desde nomeação para as secretarias municipais a contratos com dispensa de licitação para os mais diferentes serviços e, as reclamações são constantes nas redes sociais e páginas pessoais de moradores de Presidente Figueiredo.
Jacó é residente em Manaus, no bairro Mutirão, Zona Leste. Para os denunciantes das redes sociais, a oposição do município está calada, amedrontada, quando poderia fazer uma representação em Off, contra a prefeita, no Ministério Público Estadual (MPE) e no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Veja Contrato Completo
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