Dois homens são suspeitos de se passarem por cirurgiões-dentistas, em Manaus

Denúncias levaram à identificação dos dois homens suspeitos/Foto: Divulgação
Denúncias levaram à identificação dos dois homens suspeitos/Foto: Divulgação
Denúncias levaram à identificação dos dois homens suspeitos/Foto: Divulgação

Denúncias ao setor de fiscalização do Conselho Regional de Odontologia do Amazonas (CROAM) resultaram na identificação de duas pessoas suspeitas de se passarem por cirurgiões-dentistas, esta semana. As ocorrências foram registradas no 9º e 15º Distrito Integrado de Polícia (DIP).


Um dos suspeitos é Itamar Brait, de 49 anos. Ele foi detido, na noite da última segunda-feira, na Avenida Cristã, bairro Colônia Terra Nova, zona norte de Manaus. Em Boletim de Ocorrência (BO) registrado no 15º DIP, consta que o homem cursou até o Ensino Médio e responderá por exercício ilegal de profissão ou atividade. Ele assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

Outra situação ocorreu em uma clínica localizada na Avenida Autaz Mirim, São José, zona leste da capital, também na noite de segunda-feira. Após se apresentar como acadêmico e, posteriormente, como proprietário do local, Fabrício Pereira Pelaquine, 36, foi conduzido à delegacia. Consta, em Boletim de Ocorrência registrado no 9º DIP, que o presidente do CROAM, João Franco, denunciou o suspeito à polícia após receber, pelo Disk-Denúncia do Conselho, a informação de que Fabrício estava exercendo ilegalmente a profissão. No momento em que foi abordado, Fabrício usava luvas cirúrgicas e havia um homem sentado na cadeira odontológica da clínica. Ele também assinou TCO e responderá em liberdade.

João Franco destaca que todas as ações foram realizadas por policiais e os suspeitos foram encaminhados a delegacias. O presidente do CROAM ressalta, ainda, que a população pode ajudar a identificar falsos profissionais entrando em contato com o setor de fiscalização da entidade, pelo telefone (92) 3131-2207, pelo WhatsApp (no número 99618-8148) ou pelo e-mail fiscalizaçã[email protected]. “O exercício ilegal da profissão é uma ameaça à saúde das pessoas. Temos um trabalho constante no combate a essa prática, mas precisamos contar com a população para nos ajudar nesse sentido”, observou.

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