
O cd de poemas “Entre Barras e Rios” do escritor, poeta e ator Dori Carvalho, será lançado na segunda-feira (13), às 18h, na Banca do Largo, ao lado do Teatro Amazonas.
O projeto foi contemplado na Lei Aldir Blanc, pelo prêmio Feliciano Lana, o que possibilitou sua realização.
“O cd é a concretização de uma ideia, de um sonho. Como sou um homem de teatro e da poesia, e sempre uni essas duas artes, agora, faço o registro da palavra escrita para a palavra falada e interpretada. Foram meses e meses de escolha dos poemas, que fazem parte dos meus livros Desencontro das águas e Paixão e fúria, além de poemas inéditos; ensaio, na busca da melhor maneira de dizer, sentir e expressar as ideias e os sentimentos; gravações e regravações, até chegar num resultado que me satisfizesse”, explicou Dori.

O trabalho de ensaio e produção durou mais de um ano, desde ensaio à gravação, edição e reprodução.
“Busquei entre os meus poemas, os que pudessem ser traduzidos para a oralidade e que também fossem melhores para ser ouvidos… e que fossem representativos da minha poesia, desde os poemas líricos aos políticos, dos existenciais aos amorosos, poemas de resistência e sentimentais”, disse o poeta.
“A escolha dos poemas foi a partir de uma seleção feita por minha irmã, atriz e diretora de teatro, Dulce Muniz, pelo poeta e crítico literário, Tenório Telles e por mim… escolhi poemas que fossem mais emblemáticos e sentidos do meu caminho poético. É uma outra forma de chegar aos leitores, de levar um pouco de poesia aos, agora, ouvintes, aos que não têm o hábito de ler, aos que não leem e aos que não podem ler”, concluiu, confessando que “dizer poemas é uma das coisas que mais amo na vida.

A POESIA DE DORI CARVALHO
…Senti muito “estar no mundo” na sua poesia, que li com prazer.
Carlos Drummond de Andrade
… releio com prazer poemas escritos há anos, mas que mantém vivos o ritmo, a melodia e o profundo significado. Você é um poeta, meu caro. E dos mais talentosos.
Milton Hatoum
Primeiro, atualidade; segundo, visão de mundo; terceiro, é uma visão existencialista que pega a todos nós; e último: ela é a poesia que eu escreveria se fosse poeta, se tivesse talento pra fazer poesia. Me tocou muito.
Ignácio de Loyola Brandão