Duelo entre Nacional e Remo Master movimenta as torcidas, na Arena da Amazônia

Fotos: Mauro Neto/Sejel

O clássico “Leões da Amazônia” entre Nacional e Remo, na categoria Master, neste sábado (19), às 17h, na Arena da Amazônia, promete atrair os mais fanáticos torcedores. A vontade de ver os craques do passado é tão intensa que os fãs da equipe paraense se mobilizam para atrair todos os fiéis azulinos para apoiar uma das maiores forças do futebol paraense. O evento recebe apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
Antes, São Raimundo e Rio Negro Máster fazem a preliminar do encontro dos leões. A partir das 15h30 a bola rola para o encontro dos clubes amazonenses e os portões vão abrir uma hora antes. A entrada será um quilo de alimento não perecível.


Duelo de Leões

A partida de Nacional x Remo possui o objetivo de celebrar os anos de amizade dos ex-jogadores que diversas vezes se confrontaram nos estádios do Amazonas e do Pará, nas décadas de 70 e 80. Pelo lado dos torcedores paraenses, eles estão orgulhosos por serem chamados em Belém de ‘O Fenômeno Azul´ e a torcida já ensaia uma festa.

“Estou há cinco anos em Manaus depois que saí de Belém. A Remoçada aqui em Manaus já existe desde 2006, e sempre que tem jogos do Remo nós estamos. Pode ser de vôlei, futebol, todo evento que tem, nos comparecemos e fazemos a nossa parte. E para esse jogo vamos fazer uma festa grande. Teremos nossos 80 torcedores e com certeza as outras torcidas do Remo aqui de Manaus vão estar presentes”, contou o funcionário público, Junior Silva, 35, coordenador da torcida Remoçada.

Fotos: Mauro Neto/Sejel

Os apaixonados torcedores são unânimes. Embora o jogo seja um amistoso com os ex-atletas, a motivação e a emoção serão as mesmas como a de uma final de campeonato.

“Vai ser um prazer muito grande ver esses jogadores aqui. São atletas que deram muito, como o Mesquita que foi um ótimo jogador e vamos querer sempre a vitória”, comentou Junior.

Do Mangueirão para a Arena

O amor que surgiu na arquibancada do principal estádio do Pará, o Mangueirão, se transferiu para o principal estádio do Norte do país. Hoje a Arena da Amazônia dá lugar para o casal de torcedores do Leão Paraense. Há 15 anos vivendo ao lado do coordenador da Remoçada, a universitária, Jéssica Paixão, 29, passou a seguir o mesmo passo do amado, tornando-se até líder da torcida feminina.

“Esse amor pelo Remo já vem desde criança. Quando conheci ele (o Junior) eu já torcia para o Remo, mas não ia aos estádios. Ele achava até que eu torcia para o lado de lá (Paysandu) e tive que chamar meu avô para ele saber que eu torcia para o Remo”, sorri a torcedora.

“Passei a frequentar o Baenão (estádio do Remo em Belém) e o Mangueirão por causa dele e agora trouxemos esse amor para a arquibancada da Arena da Amazônia”, contou a universitária.

Fotos: Mauro Neto/Sejel

Jogadores aprovam

Embora rivais no campo, os jogadores do Nacional aprovaram a iniciativa dos torcedores do Remo de apoiar a equipe do Pará. Nacionalino com passagens pelo Remo, o ex-meia Fernandinho também sabe que vai contar o com o torcedor fiel do Naça.

“Jogar na Arena da Amazônia é uma outra motivação. Eles (jogadores do Remo) estão empolgados e disseram que vão nos bater aqui dentro (risos). Eles são fanáticos e sabemos que vão vir grandes jogadores. Quero convocar a nossa torcida e sei que eles vão estar no jogo e a torcida do Paysandu para nos apoiar”, contou.

Leões da Amazônia

Quando o assunto é resultado positivo dentro da Arena da Amazônia, as coisas não soam tão bem para o representante do Amazonas. Desde a inauguração da Arena da Amazônia em 2014, quando os times estrearam o estádio, o Nacional somou um empate, uma derrota e viu o sonho de avançar de fase na Copa Verde de 2014 e da Série D de 2015 cair por terra.

A única vitória do Leão amazonense ocorreu em fevereiro de 2016, quando o atual presidente do Nacional, Roberto Peggy, então diretor de marketing do clube, organizou o amistoso entre os times valendo a taça Leão ‘Forte da Amazônia’. Na ocasião, o Nacional ficou com a taça ao vencer nos pênaltis.

Empate se repete na Colina

As duas equipes voltaram a se enfrentar, no mês de março do mesmo ano, pela Copa Verde, no estádio da Colina. O empate em 1 a 1 e um jogo marcado por invasões ditaram o panorama da partida. No jogo da volta em Belém, novamente, o Nacional parou na equipe do Pará, ao ser derrotado por 1 a 0, dando adeus a sequência da Copa Verde.

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