É possível conviver com pessoas tóxicas? – por Garcia Neto

Garcia Neto é professor e jornalista - Foto: Reprodução

Não é nada agradável tratar temas que constrangem, principalmente quando se trata de pessoas da família, reconhecidamente viciadas em conflitos e especialistas em ações de dominação, de humilhar, de ofender.


Vou tratar o tema na primeira pessoa, para facilitar meus argumentos, já que, outrora, eu e minha mulher fomos atingidos pela sanha perversa dessa “mulher-problema”. Sei, muito bem, que o viciado ou a viciada em conflitos não tolera que algo não saia ou não seja como ele ou ela espera. No caso, ela.

A psicologia explica que a resistência desse tipo de gente inexiste à frustração na busca pelo culpado, razão pela qual poderia impedir que esses encontros se transformem em um campo de batalha. Entretanto, algumas pessoas parecem ter o dom de enlouquecer os outros, são capazes de tornar a convivência difícil, insuportável.

O fato é que tipos como essa mulher são mais comuns do que se supõe. Mas a forma como irmão e irmãs reagiram a ela não. Agora mudou, porque os irmãos estão unidos para superar os traumas desse tipo de convívio.

Em muitos casos, é possível tentar a convivência com pessoas de personalidade difícil. Minha experiência diz que sem conflitos básicos não há mudança”. A própria sabedoria popular reconhece a aplicação de algumas dinâmicas capazes de superar a relação com familiares difíceis, entre elas para se fazer respeitar. Se falhar, recomendo evitá-la. Se não for possível riscá-la da lista de contatos, melhor é abstrair.

Então, cunhado e cunhadas, todos os anos nós esperamos para as festas de fim de ano aqui em casa. Gosto de ver minha casa cheia, claro com exceção dessa mulher doente, tóxica. Quero momentos de confraternização e de tranquilidade com parentes e amigos, voltados para risadas e contos de causos na família, além de compartilhar novidades com parentes distantes.

Desejo a todos meus parentes, amigos e seguidores o melhor natal de todos os natais e uma excelente entrada de ano, e que 2022 seja bem melhor do que este que está se despedindo.

Garcia Neto é professor e jornalista

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