Eduardo Braga é citado por Eduardo Cunha como o “Fzão” da Petrobrás

Eduardo Cunha, sai da prisão para prestar depoimento ao Juiz Sérgio Moro

Em longo depoimento ao Juiz Sérgio Moro, nessa terça feira (07), o ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso por denúncia de corrupção em presídio de Curitiba (PR), fez uma longa explanação sobre os gastos com cartões de crédito de sua esposa, dos filhos e os deles, das reuniões com denunciados no Lava Jato e a sua participação em todos os esquemas, empresas ligadas a parentes, respostas sobre os gastos exorbitantes da esposa.
Mas o que impressionou, foi a colocação de que o senador amazonense Eduardo Braga (PMDB) e o presidente Michel Temer (PMDB) eram “os principais responsáveis pela contratação da diretoria da Petrobrás”. A mesma que causou, segundo ele, mais de $ 2 Bi de Dólares de prejuízos, com a venda de poços secos para a Shell.


Eduardo Cunha, sai da prisão para prestar depoimento ao Juiz Sérgio Moro e cita Eduardo Braga.

Aproximadamente, aos 20 minutos do interrogatório, Eduardo Cunha revela a Moro: “Eduardo Braga é o ‘F’ da Petrobras. Ele e o presidente Michel Temer tentaram nomear pessoas para cargos chaves na Petrobrás, via pedido do empresário Mário Garnero, Presidente do Grupo Garnero. O mesmo que já havia sido condenado pela Justiça Federal de São Paulo a cinco anos de prisão por estelionato e fraude contra o sistema financeiro e, com forte influência em negociações multinacionais do ramo de petróleo.

“A negociação foi um ato de burrice, não um ato de corrupção a negociação com a shell”, destacou Cunha, alegando que a bancada do PMDB, na época, tinha registrado mais de 50 lançamentos negativos de negócios em poços secos da Petrobrás. Segundo ele, Eduardo Braga e Michel Temer são os principais responsáveis pelas negociações e nomeações.

Eduardo Cunha alegou que na época houve grande desconforto no PMDB por causa das nomeações estarem sendo feitas sem o conhecimentos do restante do partido. “A bancada estava descontente até Temer ‘acalmar a bancada’ e a bancada acabou votando a CPMF”, disse.

Cunha falou sobre as reuniões sistemáticas entre ele, Temer, Henrique Alves e outros da cúpula do partido. Eles tinham como abito, se reunir duas vezes por semana, todas as semanas, para discutir as pautas políticas, para debater e combinar toda situação política do Brasil. Temer estava em todas elas.

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