Eleição municipal: a difícil escolha do prefeito – por Garcia Neto

Prefeito Roberto Frederico Paes Júnior/ Foto: Reprodução

Mais um período eleitoral, o palco já está montado para dar início aos trabalhos para conquistar o eleitor. Em Novo Airão, no Amazonas, depois que o prefeito Frederico Júnior decidiu rasgar sua fantasia de homem honesto, o desencanto com a política ou com os políticos ficou insustentável, tanto que os eleitores podem reagir ao corpo-a-corpo com hostilidade e indiferença.


Os airãoenses têm demonstrado que estão fartos das promessas de campanha. O descrédito é tanto que, hoje, nenhum candidato vislumbra nenhum tipo de proposta que possa convencer o eleitor, porque Frederico Júnior foi omisso na missão de governar o município, mentiu, deu calote, além de postura autoritária e arrogante principalmente com pessoas mais humildes. O contato com o eleitor não passará do aperto de mãos e tapinha nas costas.

A campanha já está aí, logo, logo partidos e candidatos a cargos eletivos estarão se movimentando em busca de votos. Será, mais uma vez, a teatralização da mentira, estimulando o glamour dos ainda mal informados. Espera-se que, no calor da campanha, todos os envolvidos não esqueçam que os cuidados com a saúde durante a pandemia vão além da proteção contra o coronavirus.

Novos personagens e os eternos candidatos vão contracenar esse jogo de incertezas. Com eles, as juras de que agirão com mão de ferro na defesa dos menos favorecidos, no combater a corrupção e ao desvio de verbas públicas. A briga pela vereança é séria e, por ser atrativa, vale a pena entrar nesse nicho de mercado, porque, em tempos de crise, não deixa de ser um bom negócio.

Uma vez eleito, o objetivo maior do vereador será sempre o cofre da Prefeitura. Servir ao povo, nem pensar, fiscalizar a aplicação das verbas, jamais. Preferem bajular o burgomestre, a quem obedecem cegamente, tudo pela manutenção da cultura da troca de favores, que garantem privilégios não recomendáveis.

Na Câmara de Vereadores de Novo Airão, maioria dos legisladores preferem virar as costas para o povo. Para evitar esses vexames só tem um jeito: rejeitar o nome desses pilantras na hora do voto. Sabe-se que a responsabilidade é toda do eleitor, que deve dirigir-se às urnas decidido a anular o objetivo dos candidatos mal-intencionados.

Garcia Neto é professor e jornalista – Foto: Reprodução

Portanto, urge a oportunidade de se fazer uma limpeza na Câmara, dando uma “bicuda” no traseiro de pelo menos 7 vereadores hipócritas que emporcalham a imagem do Legislativo, bem como do prefeito, que só trabalhou a mentira descaradamente pelas redes sociais, e que agora tenta enganar, de novo, a população com um discurso de que “o trabalho tem que continuar”. Que trabalho?

E fica o grito de alerta a cada cidadão airãoense, para dar um basta nesses fuleiros no dia 15 de novembro, dando um chega prá lá nesses tipos de homens que não honram as calças que vestem.

Por Garcia Neto

 

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