Ex-presidente foi alertado em 2020 sobre o roubo no INSS, mas se fez de rogado, não respondeu e nem tomou medidas judiciais para conter o rombo deixado nas contas dos aposentados
Documentos obtidos pelo Metrópoles revelam que o escândalo envolvendo fraudes no INSS poderia ter sido evitado se alertas feitos há cinco anos tivessem sido levados a sério.
Em 2020, o então presidente do INSS, Leonardo Rolim, foi notificado pelo Ministério Público do DF (MPDFT) sobre irregularidades no vínculo de beneficiários com a entidade Conafer, que teve aumento expressivo no número de filiados naquele período.
Rolim chegou a participar de reuniões com promotores e autoridades para discutir o tema.
Em outubro daquele ano, pouco antes da abertura de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), ele esteve em uma teleconferência com o MPDFT e a Polícia Civil do DF.
Apesar dos alertas, medidas efetivas não foram adotadas , e a fraude ganhou escala nacional, afetando milhares de beneficiários.
Com informações do Metrópoles.
