As supostas “revelações bombásticas” apresentadas pela deputada Alessandra Campelo (PMDB), que voltou a acusar o secretário de Governo Evandro Melo e o ex-comandante da PM, coronel James Frota de envolvimento em um crime, na verdade, parecem não passar de um ato de desespero da parlamentar.
Para analistas políticos, Alessandra tenta desviar a atenção do público para as inúmeras irregularidades detectadas na época em que ela esteve à frente da Secretaria de Estado, Esporte e Lazer (Sejel). A coletiva teve efeito inverso, serviu para a parlamentar acertar o próprio pé.
Alessandra Campelo ficou furiosa depois que foram reveladas, por exemplo, irregularidades como a assinatura de convênios sem realização de licitação, falta de prestação de contas, de tomadas de preços e a contratação de entidades não habilitadas, mas que acabaram sendo contempladas com valores milionários pela Sejel através de convênios e contratos suspeitos.
Essas irregularidades constam em um relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE) que analisou contratos e convênios firmados por Alessandra Campelo entre 2012 e 2013, alguns deles firmados com o Instituto Unidos pela Amazônia e (Iupam) e a Fundação São Jorge.
Os contratos foram firmados para a realização de atividades como os Jogos Estudantis do Amazonas (Jeas), Jogos dos Servidores Públicos do Estado do Amazonas, a realização do Projeto Vidativa e a operacionalização de Centros de Convivência, dentre outros.
A CGE constatou que alguns desses convênios foram firmados sem licitação, sem tomadas de preços ou, que então, as entidades não prestaram contas, não apresentaram notas de empenhos além de outras irregularidades.
É isso que a deputada Alessandra Campelo está tentando esconder ao voltar acusar sem provas as duas autoridades.
