
Trabalhadores e funcionários do Sindicato dos Transportes Especial (Sindespecial) estiveram hoje (07) em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-AM 11ª Região), na Rua Ferreira Pena, Centro de Manaus, para protestar contra decisão que autorizou diretores dos transportes rodoviários assumirem o sindicato de outra categoria. A categoria do Sindespecial.
Durante os protestos, Gabriel Enock lembrou que hoje faz um mês que os ’04 irmãos Oliveiras’ dos rodoviários entraram no Sindespecial. Desde a invasão, com depredação e sumiço de documentos, o que se vê na sede da instituição são ameaças, xingamentos e promessa de demissão de trabalhadores nas empresas csaso não apoiem eles.

Eleição
De acordo com Gabriel Enock, o interesse dos ’04 irmãos Oliveiras’ é controlar todos os sindicatos dos transportes em Manaus. Eles já tentaram entrar no Sindicargas mas não conseguiram, agora estão tentando pela terceira vez entrar no Sindespecial, com liminar, induzindo a justiça ao erro, com intimidação a trabalhadores e manobras para evitar outra chapa concorrente.
Para isso, os Oliveiras formaram uma junta governativa, para administrar o Sindespecial até as eleições convocadas por eles, para o próximo dia 20 de abril.
Impugnando CHAPA-1
“Não temos problema nenhum em ir para uma eleição. Sabemos da nossa força e trabalho junto à categoria”, disse Gabriel. O problema, segundo ele, é que os Oliveiras estão tentando, a todo custo, dar mais um golpe. “Agora eles querem impugnar a CHAPA 1, que foi inscrita para concorrer com eles”, alertou.
Os trabalhadores não apoiam eles, não querem uma “ditadura no Especial” igual a que foi imposta no transportes Rodoviários. Os trabalhadores não estão aceitando e querem que a Justiça reconheça a diretoria legitimamente eleita a três anos, com Gabriel e William Enock no comando do Sindespecial.
Paralisação
Em frente ao TRT-AM, 11ª Região, no Centro de Manaus, a categoria falou em paralisar o sistema de transportes de Rotas para o Distrito Industrial e o Escolar, caso não reconheçam a diretoria eleita por eles.
“Estamos decididos a parar o sistema esta semana, caso não tenha resposta do TRT sobre essa situação. É uma vergonha dar direito a pessoas que não são do sistema para oprimir, ameaçar e intimidar trabalhadores dentro do Sindicato”, resumiu Gabriel.