A Polícia Federal está investigando um auditor do Ministério do Trabalho, suspeito de irregularidades. Humberto Célio Pereira teria recebido parte do acerto de contas dos funcionários de uma empresa da capital.
Nos últimos meses, ele foi responsável por autuar empresas que mantinham funcionários em condições precárias, análogas à da escravidão. Pereira chegou a ser preso na quinta-feira (3), mas uma decisão judicial concedeu liberdade provisória a ele na sexta-feira (04).
Na última quinta-feira, a polícia cumpriu três mandados de busca e apreensão, um deles, no Ministério do Trabalho. “Uma equipe da Polícia Federal se apresentou, munido de mandados de busca e apreensão e apreendeu documentos relativos a rescisão de contratos de trabalho, declarações de empregado e relatórios”, explicou o superintendente do Ministério do Trabalho, Celso Cesar Cruz Amaral Jesus.
Os outros dois mandados foram cumpridos em um escritório de contabilidade e na casa dele, onde seis armas de fogo foram encontradas. Segundo a polícia, Pereira foi preso por porte ilegal de armas, mas foi solto. Por telefone, o auditor afirmou que não tinha o registro adequado de todas as armas, mas negou que haja irregularidades nas atividades que desenvolve dentro do Ministério do Trabalho.
A Polícia Federal continua investigando o caso, que segue sob sigilo.(G1)
