Empresa abre falência mas Sindespecial obriga ela pagar as indenizações dos trabalhadores

Categoria do Sindespecial, na decisão da ação coletiva, na Justiça do Trabalho - foto: divulgação

Ação enérgica do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Especial (Sindespecial), conseguiu fazer com que a falência da empresa de transportes São Jorge, não se transformasse em prejuízo para os trabalhadores, muitos deles com até 40 anos de serviços prestados.


Assim que o Sindespecial tomou conhecimento da falência, entrou com pedido de bloqueio de bens e ação coletiva na Justiça. “Com a decisão da sentença, todos os trabalhadores que deram entrada na ação coletiva, através do Sindicato, conseguiram receber as suas indenizações”, informou o presidente interino do Sindespecial, Gabriel Enock.

O sindicalista informou que aquele trabalhador, que por algum motivo, ainda não deu entrada no seu processo de rescisão, pode acionar o Sindicato da categoria, que o processo será encaminhado pelo escritório da advogada Ângela Leite, que é quem está cuidando do caso. “Ninguém vai ficar sem receber”, garante.

Empenho da diretoria para evitar calote

Do começo ao fim da Ação Coletiva movida pelo Sindicato, aconteceu o empenho máximo de todos, para que nenhum trabalhador ficasse prejudicado, para que a empresa não ‘desse calote”, como já aconteceu com trabalhadores de outras empresas dos transportes, falidas no Amazonas.

Teve caso de empresa fechar no Amazonas e ir embora para a Argentina, sem pagar nenhum centavo aos seus funcionários e, ficar por isso mesmo. “Aqui é diferente. Aqui tem um sindicato de luta, um sindicato atuante, corajoso, responsável, que se preocupa com o trabalhador. Um sindicato que não deixa empresas abrirem falência e desaparecer para não pagar o trabalhador”, confirmou Gabriel Enock.

Processo concluso

O processo foi concluído com o pagamento de todos que concordaram entrar com a ação coletiva movida pelo Sindicato. As rescisões foram pagas de 2020 até o ano passado. O processo já está finalizado com a competência do corpo jurídico do Sindicato e a colaboração da Justiça do Trabalho.

“Infelizmente, teve trabalhador que não aceitou entrar na ação coletiva e estão sem receber até hoje”, lamentou o presidente William Enock. Alguns trabalhadores que entraram na justiça, posterior ao processo ganho, também conseguiram receber, mas tem muitos que ainda estão de fora.

A empresa dos transportes Especial São Jorge, era a número um do sistema, com trabalhadores mais antigos em atividade, ainda assim, foi obrigada a pagar as indenizações, com o empenho do corpo jurídico do Sindicato e a intervenção precisa da Justiça do Trabalho.

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