Empresários dos transportes Especial também ameaçam demitir 1.000 trabalhadores

Presidente do Sindespecial, William Enock, falando à categoria - foto: Gabriel Enock

Mais de 1.000 trabalhadores dos Transportes Especial estão com seus empregos ameaçados. A começar dessa segunda feira (06) os empresários do sistema vão começar as demissões, alegando queda na arrecadação por conta da pandemia do coronavírus.


Preocupado com a demissão em massa e, outros 1.500 trabalhadores sendo colocados em licença de três meses, sem remuneração, o presidente do Sindicato dos Transportes Especial (Sindespecial), William Enock se prepara para tentar reverter ou, pelo menos, fazer com que os empresários adotem o mesmo modelo de acordo feito com o sindicato dos Rodoviários.

Rodoviários

Com a intermediação do Ministério Público do Trabalho, 11ª Região, os Rodoviários conseguiram a manutenção de 3.500 empregos. No caso, os empresários do Urbano aceitaram dividir a carga horária de trabalho em duas turmas. Uma trabalha 07 dias e a outra, 07 dias, de forma intercalada.

Sindespecial

No caso do Sindespecial, Enock destaca que vai propor uma escala de rodízio. “Um grupo trabalha uma semana e o outro grupo trabalha a outra semana, ganhando proporcional aos dias trabalhados”, explica.

De acordo com Enock essa está sendo, até o momento, a única maneira de manter os empregos dos trabalhadores, a outra, acaba de ser anunciada na página pessoal do senador Eduardo Braga (MDB-AM).

No texto Eduardo Braga destaca que os senadores aprovaram ontem (01), no Senado, o “auxílio emprego”, que garante até 3 salários mínimos para o empregado CLT enquanto durar o estado de calamidade.

O senador destaca ainda que a MP acentua o compromisso de não demissão até 12 meses após o fim do benefício.

“A matéria segue para a Câmara, onde deverá ser apreciada com brevidade”, anunciou o senador.

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