Empresários que movimentaram mais de R$ 16 bilhões com garimpo ilegal são soltos

Foto: Reprodução

Três dos cinco empresários presos durante a operação Ganância foram liberados por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A ação da Polícia Federal (PF) investiga o garimpo ilegal de ouro no norte do país.


“Entendo que a decretação da prisão preventiva foi baseada em motivação genérica, pois não foram apontados elementos concretos , extraídos dos autos, que justificassem a necessidade da custódia”, escreveu o desembargador federal do TRF-1 Rafael Paulo.

O grupo empresarial foi preso no início deste mês suspeito de extração e comércio ilegais de ouro, lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa. A PF apontou que os empresários movimentaram mais de R$ 16 bilhões em suas contas bancárias entre 2019 e 2021.

Marcelo Alves Macedo foi solto em decisão publicada na quarta-feira, 20, pelo juiz federal Saulo Casali Bahia. Na liminar, o magistrado destacou que “a liberdade é a regra e a prisão é a exceção”. Marcelo é CEO da Instrauad, uma empresa de Boa Vista do ramo de saúde que teria sido usada para a lavagem de capitais do garimpo, com a criação até mesmo de uma criptomoeda, como revelou o Metrópoles. Além disso, ele é irmão do garimpeiro Márcio Macedo Sobrinho, dono da Gana Gold e apontado pela PF como um dos mentores intelectuais do grupo.

Alysson Alves da Silva foi solto na noite dessa quinta-feira (21/7), também por Saulo Casali Bahia. Segundo a PF, ele seria o responsável por ocultar e dissimular os recursos da exploração ilegal de ouro.

Já Domingos Dadalto Zoli, considerado principal auxiliar de Márcio Macedo na administração dos garimpos, foi solto no dia 10.

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