
Empresas brasileiras que testaram a semana de 4 dias decidiram, após seis meses, manter o modelo. Das 19 participantes, oito continuarão permanentemente, sete estenderão o teste até o final do ano, e uma empresa expandirá a iniciativa para outras áreas. Nenhuma retornará ao modelo de cinco dias.
A carga horária reduzida melhorou a energia e a produtividade, embora quase metade tenha notado um ritmo mais acelerado e 20% um aumento na pressão. O projeto foi realizado pela “4 Day Week Brazil” em parceria com a “4 Day Week Global”, começando com 21 empresas e 252 funcionários, mas duas desistiram. O teste mostrou aumento na receita para 72.7% das empresas e crescimento de lucros para 63.6%.
O fortalecimento do vínculo entre funcionários e empresas foi notável, com 65% relatando maior comprometimento e 66.7% observando melhorias na atração de talentos. A rotatividade e faltas injustificadas diminuíram, embora algumas empresas precisaram aumentar suas equipes.
O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a adotar o projeto, oferecendo um dia de folga semanal, geralmente na sexta-feira. A 4 Day Week Brazil acompanhou o progresso com o apoio da Fundação Getúlio Vargas e Boston College.
Fonte: g1