Empresas de ônibus estariam vendendo Diesel clandestinamente

Os passageiros estariam sendo penalizados pelo número reduzido de ônibus em circulação.

Deve ser criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembléia Legislativa do Estado (Aleam) para investigar as empresas do transporte coletivo de Manaus, que podem estar vendendo o excedente para o “mercado clandestino”, além de possivelmente estarem cobrando do usuário uma quantidade maior de ônibus do que o que realmente consta no sistema.


O autor do pedido de CPI é o deputado estadual José Ricardo Wendling (PT). Ele explicou que esse requerimento não passa por aprovação ou rejeição em plenário, se obtiver as assinaturas mínimas, no caso, de oito deputados.

O autor da proposta espera que a CPI seja implantada ainda está mês, pois gostaria que os trabalhos de investigação fossem concluídos o quanto antes, para que o povo não seja ainda mais penalizado com o preço abusivo da tarifa.

Os passageiros estariam sendo penalizados pelo número reduzido de ônibus em circulação.

“Os incentivos fiscais de ICMS sobre o combustível era concedia pelo Estado às empresas de ônibus. Depois que o Governo retirou esse benefício e o prefeito aumentou a tarifa, houve uma redução do consumo de combustível.

As empresas estavam se utilizando desse benefício para uso próprio, para vender o excedente para o mercado negro. “Uma grave denúncia que tem de ser apurada pela Assembleia”, declarou o deputado, frisando que essas empresas nunca foram fiscalizadas ou cobradas a apresentar prestação de contas.

Ele vem questionando ainda os seguintes dados: a Superintendência dos Transportes Urbanos (SMTU) afirma que existem 1.567 ônibus no sistema de transporte, mas uma planilha divulgada pelo órgão, onde consta a idade da frota, falam de apenas 1.488. Porém, em Audiência Pública na Câmara Municipal de Manaus (CMM), foi apresentada e divulgada uma lista com o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) do sistema, que contabilizam somente 1.521 veículos.

“Fica a pergunta: onde estão os outros mais de 60 ônibus? Será que existem mesmo? Esse número é utilizado para o cálculo da tarifa. Logo, a população paga pelo valor total de veículos, sem utilizá-los, na prática. Uma tarifa caríssima, com um serviço de péssima qualidade”.

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