Encontro define detalhes do TCT entre a Câmara Municipal e o TJAM

Wilker Barreto(D), Graça Figueiredo(E) e Rebecca Mendonça(C)/Foto: Tiago Correa
Wilker Barreto(D), Graça Figueiredo(E) e Rebecca Mendonça(C)/Foto: Tiago Correa
Wilker Barreto(D), Graça Figueiredo(E) e Rebecca Mendonça(C)/Foto: Tiago Correa

Na manhã da última sexta-feira (24), em reunião envolvendo a presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargadora Graça Figueiredo, a juíza da Infância e da Juventude, Rebeca Mendonça, e o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), foram definidos os últimos detalhes do Termo de Cooperação Técnica, a ser assinado pela Câmara e Tribunal, para realização de cursos profissionalizantes voltados a adolescentes acolhidos e infratores, com a meta de serem encaminhado até o fim do ano, ao mercado de trabalho, 120 jovens.
Conforme o chefe do Legislativo Municipal, essa parceria – de cunho social – visa dar aos adolescentes acolhidos, por entidades acolhedoras, e aos adolescentes em liberdade assistida, pelo Juizado Infracional, uma segunda oportunidade de interação na sociedade manauara. “Saímos daqui trabalhando a possibilidade de colocarmos no mercado de trabalho 120 jovens qualificados, ainda este ano no mercado de trabalho”, afirmou Barreto.


Os cursos, que contarão também com a parceria de entidades, serão vinculados à Escola do Legislativo Vereadora Léa Alencar da Câmara Municipal. “Nossa intenção é conversar com entidades, como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), e a com Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), para, a partir daí, termos uma ideia de quais os cursos ideais para ministrar a esses jovens, que supra a necessidade atual do mercado de trabalho”, ressaltou o presidente da CMM.

Para a presidente do TJAM, desembargadora Graça Figueiredo, tanto o Poder Judiciário quando o Poder Legislativo Municipal estão dando, com o termo de cooperação, um grande passo na recuperação desses adolescentes. “Temos que trabalhar como a sociedade, no sentido de dar oportunidade as nossas crianças. De que os pobres, principalmente, tenham perspectiva. Que eles, não sejam presas fácil daqueles que estão esperando uma oportunidade para descaminhar as nossas crianças”, salientou.

A juíza Rebeca Mendonça destacou que alguns critérios estão sendo estudados para selecionar os adolescentes que vão participar do projeto de profissionalização. Segundo ela, inicialmente, estarão aptos para participar, adolescentes maiores de 16 anos, devidamente matriculados e frequentando regularmente a escola, e menor infrator que tenha respondido apenas por um crime.

“Nós ficamos muito contentes com essa parceria, porque realmente, em primeiro lugar, estaremos contemplando adolescentes que estão acolhidos e também adolescentes que estão em liberdade assistida, pelo juizado infracional. São jovens que merecem oportunidades. É uma parceira muito válida, estou muito otimista que vai dar certo e esperamos bons resultados”, admitiu.

Projeto “Acolhendo Vidas”

Ainda na reunião, no TJAM, ficou acordo com o presidente da CMM, que no próximo dia 27 de maio, será realizado na Câmara uma Sessão Especial para divulgação do projeto ‘Acolhendo Vidas’ do Juizado da Infância e da Juventude. O projeto consiste em orientar mulheres que estão passando por uma gravidez indesejada, que ao invés de abandonar a criança, entregá-la para adoção.

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