Altos funcionários da Casa Branca que estão projetando a estratégia para enfrentar a Rússia começaram a debater discretamente uma nova preocupação: que a avalanche de sanções dirigidas a Moscou, que ganharam velocidade mais rápido do que imaginavam, está encurralando o presidente Vladimir V. Putin e pode levá-lo a atacar, talvez expandindo o conflito além da Ucrânia .
Nas reuniões da Sala de Situação nos últimos dias, a questão surgiu repetidamente, segundo três funcionários. A tendência de Putin, disseram funcionários da inteligência americana à Casa Branca e ao Congresso, é dobrar a aposta quando se sentir preso por seu próprio exagero.
Assim, eles descreveram uma série de reações possíveis, que vão desde bombardeios indiscriminados de cidades ucranianas para compensar os primeiros erros cometidos por sua força invasora, a ciberataques direcionados ao sistema financeiro americano, a mais ameaças nucleares e talvez movimentos para levar a guerra além fronteiras da Ucrânia.
O debate sobre os próximos passos de Putin está ligado a um reexame urgente pelas agências de inteligência do estado mental do líder russo e se suas ambições e apetite por risco foram alterados por dois anos de isolamento da Covid.
Essas preocupações se aceleraram após a ordem de Putin no domingo de colocar as armas nucleares estratégicas do país em alerta “pronto para combate” para responder aos “comentários agressivos” do Ocidente.
Nos dias seguintes, no entanto, as autoridades de segurança nacional dizem ter visto poucas evidências de que as forças nucleares da Rússia realmente se mudaram para um estado diferente de prontidão.
Sputnik
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