A Enel, fornecedora de energia para a Capital e Grande São Paulo, foi multada pelo Procon-SP em R$ 13,3 milhões devido ao apagão de outubro, que deixou 3,1 milhões de clientes sem luz após uma tempestade. Em 36 mil imóveis, o serviço demorou até seis dias para ser restaurado.
Essa é a terceira negociação à empresa em um ano por mais prestação de serviço. A Enel tem até 21 de novembro para pagar ou recorrer ao Judiciário sobre a multa anterior, de R$ 12,7 milhões, referente a outro pagamento em março.
Em nota, a Enel atribuiu o atraso de outubro a rajadas de vento de até 107,6 km/h, como mais fortes na região metropolitana em 30 anos. Segundo a empresa, trechos inteiros da rede precisaram ser reconstruídos, mas não informados sobre o pagamento das multas.
Relatório aponta queda de 24,7% nos investimentos em manutenção da Enel em São Paulo, de R$ 419,1 milhões no primeiro semestre de 2023 para R$ 315,5 milhões em 2024. Em resposta, a Enel disse que , no primeiro trimestre de 2024, investiu R$ 372,6 milhões em manutenção, expansão e novas conexões, valor próximo aos maiores investimentos trimestrais da empresa.
Para o período de 2024 a 2026, a Enel prevê investimentos de R$ 6,2 bilhões, com foco em modernização das redes, automação e expansão dos canais de atendimento, incluindo a mobilização de equipes em caso de emergências.
Fonte: Metrópoles