
Tempo que convida à reflexão.
Muitos saem de seus casulos.
Apenas por força da ocasião.
Abraços vazios, corações duros.
Tempo de confraternização.
Alguns ensaiam a encenação,
Tentando parecer tão querido.
Tempo de compromissos assumidos.
De rever a vida. De renovação.
Tantos riem dos idiotas ridículos.
Perdendo a chance da verdadeira união.
Tempo de celebrar a vida. Acolher o irmão.
Mas, tantos continuam esquecidos e a vagar.
Por falta de esperanças como cidadãos.
Por verem abastados, negando-lhes as mãos.
E assim, novamente é Natal.
Em um mundo de pessoas cegas e frias.
Mal acolhem seu próximo, com amor igual.
Quem dirá, a Jesus em humilde estrebaria.