Especialista orienta sobre os principais cuidados com a saúde do idoso

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Com a expectativa de vida cada vez maior, envelhecer com saúde tornou-se prioridade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as mulheres, no Brasil, estão vivendo em média até os 78 anos e os homens até 71. No ano 2000, a expectativa de vida era de 74 anos para as mulheres e 66 anos para os homens, mas já foi de 45,5 anos para ambos os sexos, em 1940.


Para envelhecer com qualidade de vida, o médico e reitor da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), Euler Ribeiro, recomenda a adoção de medidas de prevenção às doenças. Dentre elas, a prática regular de exercícios físicos; fazer uso de uma alimentação balanceada, rica em frutas e verduras; ter no mínimo 6 horas de sono; fazer atividades que proporcionem bem-estar, como ler ou jogar no celular; e manter o cartão de vacinação atualizado.

Euler Ribeiro destaca que, na terceira idade, a imunidade tende a diminuir e, com isso, aumenta a incidência de doenças. O médico ressalta que manter o cartão de vacinação atualizado é essencial para evitar doenças que nos idosos podem causar complicações graves, como é o caso da gripe. O médico diz que os idosos acima de 60 anos que contraem gripe têm 70% de chance de desenvolver uma pneumonia. No caso dos resfriados, o risco cai para 11%.

Os idosos devem vacinar-se contra a gripe anualmente, explica a médica e diretora da clínica Vacinar, Amanda Alecrim. Ela frisa que a vacina pneumocócica, que previne contra a pneumonia, também é indicada para esse público.

Outra vacina importante na terceira idade é a antitétano. “Nessa fase da vida, o risco de o idoso cair e machucar-se cresce consideravelmente, por isso, a necessidade de estar com esta vacina em dia”, afirmou.

Os idosos também devem ser vacinados contra herpes–zoster. A doença, conhecida como cobreiro, acomete pessoas que contraíram varicela (catapora) quando jovens. “A vacina deve ser tomada por pessoas acima dos 50 anos, em dose única”, diz a médica, recomendando, ainda, caso não tenham feito durante a infância, a imunização contra meningite, hepatites A e B e febre amarela.

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Amanda Alecrim reforça que o calendário de vacinas do idoso não é tão extenso quanto de um recém-nascido, por exemplo. Porém, também é extremamente importante que seja seguido, para manter-se prevenido contra doenças graves.

A médica lembra que as vacinas possuem esquemas de imunização diferenciados, por isso, é necessário que o idoso complete o ciclo determinado para casa uma. “Existem vacinas que precisam de uma dose ou duas. Somente com todas as doses completas a pessoa vai estar imunizada”, frisou.

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