
Uma decisão judicial proferida pelo juiz da comarca de Iranduba, Túlio de Oliveira Dorinho, diante das partes, dá como não ocorrido o encontro do prefeito Chico Doido (DEM) e o vereador George Reis (PV), em um Motel para tratar de assuntos relacionados à oferta de propinas para o parlamentar.
Tudo que foi falado, sobre pagamento de passagens aéreas para o vereador George Reis e a sua esposa passarem férias em Fortaleza por conta do erário, os R$ 50 mil pedidos pelo parlamentar e os R$ 3 Mil dados pelo prefeito em troca do silêncio, o vereador vestido só de cueca no Motel, deitado numa cama esperando o prefeito, deve ser esquecido e apagado da memória.
Conveniência
O prefeito, disse textualmente, ou assinou por conveniência, um termo de compromisso, que jura diante da Lei, que nada disso ocorreu. Nem mesmo o vereador ter recebido ele de cueca, pensando que o encontro tivesse outro fim. Tudo isso já não é mais verdade.
Nem mesmo o áudio gravado em uma reunião de funcionários, no auditório da prefeitura de Iranduba o ano passado, onde o prefeito disse, inclusive, que o vereador é ‘um covarde, que bate na mulher e na filha’, não deve ser considerado como verdade.
Esqueçam tudo
Chico Doido e o vereador George Reis devem ter fumado o ‘cachimbo da paz’, estão de mãos dadas novamente. Só não se sabe onde foi o encontro e nem o que eles acertaram, para chegarem ao acordo de que o que foi dito, deve ser esquecido. Portanto esqueçam tudo.
Mas, para não dizer que o que foi dito, não pode ser esquecido, escutem o áudio: