
Para evitar os impactos causados pela enchente e seca na bacia Amazônia, o governo do Estado, a Prefeitura de Manaus e secretariados deverão ter estudos e programas com ações de prevenção aos fenômenos climáticos. A recomendação é do Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM).
Conforme o documento, os poderes deverão executar iniciativas em reforço ao Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil e à Política Estadual de Mudanças Climáticas, em articulação com a União e os municípios amazonenses. “Estamos recomendando às autoridades planos e ações multisetoriais, permanentes, coordenados e integrados, de caráter preventivo e precautório, para promover adaptação equitativa e mitigar os impactos socioambientais que do risco de inundações e secas severas mais frequentes possam advir nas bacias do Rio Negro e Amazonas em desfavor das populações vulneráveis, incluindo as em áreas de barragens (Pitinga, Balbina)”, enfatizou o procurador de Contas Ruy Marcelo Alencar de Mendonça.
Para o procurador, o governo do Estado e a Prefeitura de Manaus precisam atuar no fortalecimento e suporte às ações e plano da Defesa Civil, para identificação e mapeamento das áreas de risco e de realização de estudos de identificação e alertas de ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades, assim como o monitoramento meteorológico, hidrológico e geológico das áreas específicas de maior risco em atenção às mudanças climáticas.