Esterilização de materiais e equipamentos é indispensável em ambientes de saúde

Vírus, bactérias e fungos oferecem riscos à saúde - Foto: Divulgação

A infecção hospitalar é um das maiores causas de morte do mundo, atrás apenas de neoplasias e doenças cardiovasculares, respiratórias e contagiosas. De acordo com o Ministério da Saúde, fungos e bactérias são os responsáveis pelo óbito de cerca de mil pessoas por ano no Brasil. A transmissão das doenças acontece de forma fácil e rápida, com uma taxa de contágio de 15%, o que preocupa as redes de hospitais públicos e privados.


Para evitar esse problema, a melhor forma de prevenção é fazer a esterilização de materiais e equipamentos usados no atendimento, já que a possibilidade de um microrganismo ser exposto a esse processo e sobreviver é de uma em um milhão. A esterilização pode ser feita tanto em procedimentos químicos, quanto em físicos.

Desta forma, para conseguir deixar o objeto realmente limpo, não basta apenas remover a sujeira visível, é preciso também eliminar todos os microrganismos presentes no item através da esterilização. Sendo assim, é importante ter um autoclave ou outros materiais para realizar o procedimento, seja em hospitais, clínicas de estética, entre outros ambientes.

A falta desses cuidados pode ameaçar mais a saúde dos pacientes do que infecções como gripe, AIDS e tuberculose juntas, já que o ambiente une diversos tipos de organismos vivos e colabora para a sua expansão. Além disso, em um hospital há a combinação entre hospedeiros com baixa imunidade e organismos resistentes.

Métodos

A esterilização garante a limpeza total dos equipamentos, deixando pacientes e profissionais protegidos. Essa prática também promove economia ao hospital ou clínica, já que aumenta a vida útil do material e otimiza os recursos.

Mesmo assim, há outros métodos, como a desinfecção. O Ministério da Saúde lista três passos para adotar essa técnica, sendo elas: desinfecção de alto nível, que destrói todas as bactérias vegetativas, micobactérias, fungos, vírus e parte dos esporos; a de nível intermediário, que consiste nos virucidas, bactericidas para formas vegetativas, mas não mata esporos; e a de baixo nível, que é capaz de eliminar todos os vírus mais básicos, mas não age com eficácia diante dos mais fortes, como tuberculose e vírus não lipídicos.

Ainda assim, é preciso realizar a esterilização posteriormente, já que nenhum dos níveis de desinfecção elimina totalmente os esporos e isso pode gerar riscos à saúde dos profissionais e pacientes sem que eles tenham conhecimento.

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