Estudante de direito é preso em operação “Luz na Infância”, em Manaus

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Mais de 100 armazenadores de mídia como celulares, notebooks, HD externo e CPUs com material de pornografia infantil foram apreendidos durante a operação “Luz na Infância”, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas em parceria com Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) nesta sexta-feira (20). Na ocasião, dois homens foram presos e outras 11 pessoas foram encaminhadas para a delegacia para prestarem depoimento. A ação para combater a pedofilia também é realizada em outros estados e no Distrito Federal.


Entre os presos estão um acadêmico de direito de 23 anos e um homem de 49. As identidades deles não foram divulgadas. Os homens presos devem responder pelos crimes de armazenamento, distribuição, troca, transmissão e distribuição de pornografia infantil. Este crime é previsto no Artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

De acordo com o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Antônio Chicre Neto, as investigações em torno da operação duraram seis meses. A Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência fez um levantamento com as informações e repassaram para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), para que as investigações sobre o crime de pornografia infantil seguissem.

“O combate a este crime é importante nacionalmente porque ele é criado, se espalha e contamina. Pessoas que são doentes e acabam contaminando outras pessoas também que precisam de tratamento em relação a isto”, comentou Neto.

Foto: Polícia Civil/Divulgação

O diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, Geraldo Ele comentou que cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante a operação, 11 pessoas que estavam nos locais foram levadas para a Depca para prestar esclarecimentos e dois homens foram presos em flagrante com o material que foi apreendido.

“Os materiais estão em análise e serão periciados. As investigações continuarão. Estas pessoas que divulgaram, adquiriram ou, quem sabe, até mesmo comercializaram estes materiais serão responsabilizadas e indiciadas e até serem presas. Isto é uma violência contra a criança e ao adolescente que as vezes acontece até dentro da própria casa”, afirmou o delegado.

A delegada da Depca, Juliana Tuma, afirmou que o material apreendido contém arquivos de pornografia infantil de crianças e adolescentes de idades entre 0 e 18 anos. “O intuito, seguindo a esteira nacional, é fechar um cerco contra a pedofilia, armazenamento e distribuição contra a pornografia infantil”, comentou Tuma.

Sobre a diferença de idade das pessoas que cometeram o crime, Tuma afirmou que a pornografia infantil não tem um “rosto” e pode acontecer em qualquer classe social ou faixa etária.

“Geralmente, isto ocorre no ceio familiar. Geralmente quem registra isso é alguém de confiança daquela criança. É um material de pedofilia pesada. Situações de crianças em sexo explícito, em poses pornográficas. Algo bem pesado. É nefasto e choca”, comentou a delegada sobre o conteúdo do material apreendido.

Fonte: G1

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