Estudo aponta que 7,5% de detentos do AM estão no mercado de trabalho

Vista aérea do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus — Foto: Luana Borba/Rede Amazônica

No Amazonas, apenas 7,5% de um total de 9.682 presos estão inseridos no mercado de trabalho, de acordo com dados divulgados pelo projeto Monitor da Violência. A quantidade de dos detentos que estudam é ainda menor ainda, com 3,8%. Nas duas análises, o Amazonas ficou entre os sete estados do País com o pior desempenho.


De acordo com o levantamento, dos presos que compõem o sistema prisional do Amazonas, apenas 729 desempenham alguma atividade relacionada ao trabalho.

A estatística deixa o Estado na sétima posição no ranking nacional. As seis piores posições estão com os estados do Ceará, com 1,4%, Rio de Janeiro, com 1,7%, Goiás (2,3%), Rio Grande do Norte (3,5%), Pernambuco (6,0%) e Paraíba (6,3%).

Entre os estados com a melhor colocação, estão Sergipe que possui 5.460 presos, dos quais 37,2% trabalham. Na segunda posição, está o Mato Grosso do Sul, com 35,4% dos 16.522 presos também no mercado de trabalho.

Vista aérea do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus — Foto: Luana Borba/Rede Amazônica

Estudos

Quando se trata do incentivo à vida acadêmica dos presos, o Amazonas ocupa a segunda pior colocação do país – ficando à frente do Acre, apenas. Segundo o levantamento, dos 9.682 presos, apenas 369 estudam.

No Acre, são 7.915 presos – dos quais apenas 180 frequentam a sala de aula, o que corresponde a 2,3%.

Entre os Estados com maior quantidade de presos que estudam, em primeira posição está o Piauí, que possui ao todo 4.811 presos no sistema – menos da metade dos presos do Amazonas. Deste total, 1.924 frequentam a sala de aula. A quantidade significa 40% dos presos.

Em segunda posição, está Paraná, com 36,3% dos 21. 507 presos envolvidos com estudos. O Estado do Mato Grosso fica na terceira posição, com 11.800 presos, sendo que 24,6% estudam.

Monitor da violência

O projeto é desenvolvido por profissionais do G1 junto ao Núcleo de Estudos da Violência da USP e ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

A ação busca discutir a questão da violência no país e apontar caminhos para combatê-la. O primeiro projeto estreou em setembro de 2017.

Fonte: G1

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