Ex-mulher de Bolsonaro movimentou R$ 9,3 milhões entre 2019 e 2022, diz PF

Foto: Reprodução

A Polícia Federal identificou que a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro Ana Cristina Valle movimentou R$ 9,3 milhões em transações financeiras entre 2019 e 2022.


A PF chegou a essa soma a partir de relatórios produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A informação foi publicada inicialmente pelo jornal “O Globo”. A TV Globo também teve acesso aos números.

A PF se baseou nos dados do Coaf para formular um pedido à Justiça para investigação de Ana Cristina Valle. A PF decidiu pedir a investigação porque, ao longo de uma apuração sobre o filho de Ana Cristina com Jair Bolsonaro, Jair Renan, se deparou com transações suspeitas na compra de uma mansão pela ex-mulher do presidente.

Ana Cristina e Jair Renan moram na mansão, em uma área nobre de Brasília, desde junho do ano passado. O imóvel é avaliado em R$ 3,2 milhões.

Em um relatório de inteligência financeira, que cruza dados de transações bancárias com os rendimentos dos cidadãos, o Coaf classificou as movimentações da ex-mulher de Bolsonaro como atípicas.

Isso porque o volume ultrapassa as quantias geralmente movimentadas por ela. No período, Ana Cristina Valle recebeu, como maior salário, o valor de R$ 8 mil, de assessora parlamentar na Câmara.

De acordo com o relatório, as movimentações foram:

• R$ 2,1 milhões de entrada e 2 milhões de saída no Banco do Brasil: junho de 2019 a junho de 2020
• R$ 2,1 milhões de entrada e R$ 2,3 milhões de saída: junho de 2020 a junho de 2021
• Crédito de R$ 602 mil
• R$ 28 mil de entrada e R$ 32 mil de saída: janeiro de 2022

Ana Cristina Valle é candidata a deputada distrital pelo PP-DF. A “O Globo”, ela negou as movimentações e disse que o Coaf.

“Não existe nada do que alegaram. Nunca recebi estes milhões em minha conta e provo. Fui ao meu banco e descobri que não existiu nenhuma comunicação de movimentação financeira atípica para o Coaf. Criaram esta mentira apenas para iniciarem um inquérito na Polícia Federal contra mim sem justa causa com o objetivo de prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou.

Fonte: G1

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