Exame de Anderson Silva detecta uso de testosterona sintética e diurético

O brasileiro pode anunciar aposentadoria do MMA caso seja suspenso-Foto: Divulgação

Flagrado em exame antidoping e suspenso preventivamente desde novembro de 2017, Anderson Silva pode estar em maus lençóis com a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), órgão que regula o doping no UFC. O ex-campeão do peso-médio – retirado do combate contra Kelvin Gastelum no UFC China, no fim do ano passado – foi pego por uso de testosterona sintética (metiltestosterona) e diurético, conforme apurou o Combate.com com fontes ligadas à companhia.


A testoterona sintética tem efeito similar ao de esteroides anabolizantes, porém, com menos riscos de efeitos colaterais, mas com o mesmo aumento de performance nos atletas.

A defesa de Anderson Silva deseja que ele seja julgado como réu primário, já que em seu outro caso de doping, em 2015, quando testou positivo duas vezes antes da luta com Nick Diaz, a regulação não era feita pela USADA ainda, ficando a cargo da Comissão Atlética de Nevada (NAC).

A defesa de Spider não crê em absolvição, mas deseja uma pena reduzida. Caso o brasileiro, que está com 42 anos, seja suspenso por pelo menos dois anos, sua aposentadoria pode ser anunciada.

O brasileiro pode anunciar aposentadoria do MMA caso seja suspenso-Foto: Divulgação

Este foi o quarto exame antidoping positivo na carreira de Anderson Silva. Em 2015, o lutador foi
flagrado três vezes em um mês – em um teste fora de período de competição e em duas amostras colhidas por laboratórios diferentes no dia de sua luta contra Nick Diaz, 31 de janeiro daquele ano – com as substâncias androsterona, drostanolona, temazepam e oxazepam. Na época, a USADA ainda não era responsável pelo controle antidoping; os exames foram pedidos pela Comissão Atlética de Nevada (NAC, na sigla em inglês), que anulou a vitória de Anderson sobre Diaz e o sentenciou a um ano de suspensão. Apesar disso, a USADA pode considerar “Spider” como reincidente e usar o caso como agravante.

Na audiência do primeiro caso, Anderson Silva alegou que usou um estimulante sexual contaminado, que gerou os resultados positivos para androsterona e drostanolona. Já as substâncias temazepam e oxazepam, ansiolíticos prescritos por causa de dores nas costas e ansiedade, deveriam ter sido incluídos no questionário médico pré-luta. Como não foram, o ex-campeão do Ultimate foi notificado por não ter revelado seu uso; o lutador alegou que só os usou na véspera da luta, depois de entregar o questionário. Após retornar da suspensão, “Spider” fez três lutas: perdeu para Michael Bisping e Daniel Cormier, e levou a melhor contra Derek Brunson, em fevereiro de 2017, no UFC 208, no Brooklyn, em Nova York.

Fonte: G1

Artigo anteriorMais 25 trabalhadores ganham emprego no sistema Zona Azul
Próximo artigoMassacre de macacos é ‘tiro no pé’ contra a febre amarela

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui