Da mesma forma como saiu do Amazonas para ir a Brasília participar de reunião e da convenção partidária do PDT, que homologou a candidatura de Ciro Gomes à presidência da república, o governador tampão Amazonino Mendes, voltou ao Estado de mãos vazias e sem a sonhada certeza de que voltaria candidato.
Ou seja, não foi como anunciou em blogs pago de Manaus, que iria a Brasília para que a sua candidatura fosse homologada na convenção nacional, junto com a de Ciro Gomes e que voltaria confirmado candidato do PDT ao governo do Amazonas. Ele terá que participar da convenção estadual, dia 05, mas, antes, se entender com o presidente da legenda Hissa Abrahão.
Áudio de membros da executiva nacional do PDT, enviado à redação do portal Correio da Amazonia explica a posição da PDT em relação a Amazonino.
Trecho do Aúdio:
“A verdade tem que ser posta … não adianta a assessoria do Amazonino querer adiantar, forçar uma situação, antecipar matéria em blogs e meios de comunicação, que eles pagam pelo governo ..
O que aconteceu aqui foi o seguinte:
… Decorrente a resolução tirada na reunião da Executiva, forçou o Amazonino pela primeira vez vir em um encontro nacional, vir a uma convenção do partido, sentar no banco como convencional e se credenciar, assistir as falações e declarar apoio a Ciro Gomes, que ele nunca tinha feito isso antes lá no Amazonas.
E, não foi lançada aqui a sua candidatura, o que foi dito, que teria que ter uma reunião em Manaus para construir entendimentos dele com a Executiva e o Hissa, para que fosse apresentadas as candidaturas, que fossem laçadas, realmente.
Então, ele (Amazonino) vai ficar de novo sujeito à resolução e as convenções aí no Estado. A nacional não tirou os poderes da resolução, pelo contrário, ficou mantido o veto a aliança com o PSDB de Arthur Neto e o MDB do senador Eduardo Braga. Isso é uma vitória da militância e todos estão de parabéns”…
Postagem da Lei
Com habilidade, o presidente Carlos Lupi fez Amazonino e todos os convencionais votarem a questão da fidelidade partidária e, garantirem que não haveria nenhuma aliança fora do que foi votado (e o Amazonino votou) com os partidos que não fazem parte do projeto nacional do PDT e, que as “executivas estaduais são unidades competentes” para gerir as alianças nos estados.
Logo depois, Lupi colocou todos para falar. Amazonino ficou ‘sentadinho’, aguardou a sua vez e, quando veio falar, primeiro teve que declarar apoio a Ciro Gomes.
O certo é: se Amazonino não tivesse corrido a Brasília para declarar apoio a Ciro Gomes, de corpo presente, certamente estaria correndo sério risco de não ter legenda para concorrer ao governo do Estado. Ainda não está decidido, ele tem que se entender com o presidente da Estadual, Hissa Abrahão.
