Experiências fora do país atraem cada vez mais amazonenses

Estudante de Engenharia Civil da UniNorte, Naianne Pereira - Foto: Divulgação

Seja para aumentar a bagagem cultural, vivenciar uma nova oportunidade de trabalho, aprender um novo idioma, fazer amigos pelo mundo ou enriquecer o currículo, o intercâmbio tem atraído cada vez mais os amazonenses.


Um exemplo de quem optou por esse tipo de experiência é a estudante do 10° período de Engenharia Civil da UniNorte, Naianne Pereira, de 24 anos, que no final do ano teve a chance de conhecer o Peru. “Foi a melhor experiência que já tive na minha vida. Trabalhei em um projeto social, que construía moradias para a população carente, fiquei acampada em uma comunidade, para ajudar oito famílias a terem um novo lar no Natal. Isso foi muito gratificante”, comenta a jovem.

Outra vantagem que o intercâmbio lhe proporcionou foi a chance de conhecer pessoas de todo o mundo. “Durante a semana, trabalhávamos no escritório do projeto, e nos finais de semana ficávamos na comunidade. Durante seis semanas tive contato com vários profissionais e universitários de diversos países”, lembra Naianne.

Recém-chegada da Colômbia, a arquiteta Anne Sousa, de 23 anos, conta com animação como foi passar algumas semanas imersas numa nova cultura. “Fiquei hospedada na casa de uma família, que me ajudou bastante com o idioma e a se locomover na cidade”, disse a profissional, egressa da UniNorte.

Arquiteta Anne Sousa – Foto: Divulgação

A jovem revela que a escolha do intercâmbio foi motivada por trabalhar como voluntária em um projeto de um parque ecológico na cidade de Cúcuta. “Meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) era voltado para a sustentabilidade, então, fiquei bastante interessada em fazer parte de algo relacionado ao tema”, explica.

A arquiteta afirma que fazer intercâmbio lhe ajudou a ser mais independente e a se planejar para conquistar o que quer. “Com toda a experiência que tive, eu aprendi que o mundo é muito pequeno para se viver apenas em um lugar”, declara Anne.

Na UniNorte, os alunos tem a chance de escolher entre o intercâmbio semestral, em que pode fazer matérias do seu curso em outro país por até dois semestres, ou a modalidade de curta duração, que é oferecida conforme a oferta da instituição do outro país. Pode ser a participação em uma palestra, um curso de imersão para aprimorar um idioma ou de extensão sobre determinado assunto da profissão.

Segundo a coordenadora de Desenvolvimento de Carreira da UniNorte, Yukie Almeida, existem inúmeras opções de pacotes de intercâmbio que podem ser adequados, conforme a necessidade do estudante. São cursos de idiomas e específicos para a profissão e até estágios em empresas. “Essa gama de opções contribui para que o estudante escolha de forma assertiva o pacote que irá ajudar a alavancar a carreira, quando regressar para o Brasil”, frisou.

De acordo com Yukie, o valor de investimento no intercâmbio varia de acordo com o destino, período de aquisição de passagem aérea, curso e instituição escolhidos. Um aluno do curso de Psicologia, por exemplo, que decidir estudar um semestre na Europa, terá um gasto mensal aproximado de 640 euros, além do valor da passagem aérea de ida e volta, que deve ser em torno de R$ 5.800,00.

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