Experimentos com clones de café poderão movimentar a cultura no Estado

Foto: Divulgação/Idam

Uma visita técnica feita pelo Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas, à Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), localizada no quilômetro 922 da BR-174, serviu para acompanhar a colheita na unidade de observação de cultivo de café, implantada em parceria com a universidade.


Foto: Divulgação/Idam

O projeto consiste no cultivo de clones de café, cada um com características distintas como a velocidade de amadurecimento. Segundo Ana, a iniciativa busca tornar o café mais viável como uma alternativa sustentável para os produtores do Amazonas, através de práticas de cultivo agroecológicas.

“O projeto prioritário do café visa o estabelecimento e desenvolvimento da cultura na nossa região. A Universidade é uma instituição parceira, que desenvolve projetos com a cultura do café, cujo intuito é avaliar a produtividade dos clones robusta e conilon e definir qual apresenta um melhor desempenho”, explicou a agrônoma do Idam Ana Lobato, coordenadora do Projeto Prioritário do Café.

Foto: Divulgação/Idam

Durante a visita, os técnicos do Idam foram acompanhados pelo agrônomo da Ufam, Hugo Tadeu, que coordena a unidade de observação. “O que queremos é avaliar as características estruturais dos clones, porque o que determina a produtividade de cada muda é a sua adaptabilidade ao solo e as condições ambientais de manejo”, explicou. Hugo disse ainda que outro aspecto do projeto é o cruzamento dos clones para a criação de híbridos.

Com base nos resultados do experimento, o objetivo é instalar unidades de demonstração nos municípios inseridos no Projeto Prioritário do Café, a fim de instruir os produtores nas práticas de cultivo mais eficientes. Além do cultivo do café, a parceria entre Ufam e Idam já inclui experimentos com o cultivo de malva, cará e mandioca. Os experimentos visam trazer mais produtividade e estabilidade financeira aos agricultores familiares do estado, através do estudo de práticas de cultivo e tecnologias voltadas à realidade amazônica.

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