
Ao menos 60 pessoas foram mortas e 200 ficaram feridas em um ataque a bomba hoje, quinta-feira, num mercado em Sadr City, o grande bairro xiita no norte de Bagdá, informaram a polícia e fontes médicas, em um dos maiores ataques na capital desde que o primeiro-ministro Haider al-Abadi tomou posse há um ano.
— Um caminhão carregado com explosivos foi detonado dentro do mercado Jamila, por volta das 6h (meia-noite no horário de Brasília). Muitas pessoas foram mortas e partes de corpos foram lançadas no topo de prédios próximos — disse o policial Muhsin al-Saedi.
Uma testemunha no local viu frutas e vegetais misturados com sangue e restos de corpos na cratera aberta pela explosão. O mercado, em um subúrbio do nordeste, é um dos maiores alimentos por atacado na capital.
Abadi assumiu o cargo no último verão após o colapso do Exército na tomada de controle pelo Estado Islâmico da cidade de Mosul no norte do Iaque, que deixou o governo de Bagdá dependente das milícias xiitas para defender a capital e recapturar o terreno perdido.
O atentado foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), que ocupa um vasto território no Iraque, ao norte de Bagdá.
O EI afirmou em um comunicado divulgado na internet que executou a “operação abençoada” contra o mercado de Sadr City. A comunidade xiita é um dos alvos mais frequentes do grupo extremista.
Na segunda-feira, 33 pessoas morreram em três ataques na província de Diyala, nordeste do Iraque, reivindicados pelo EI.
Em julho, o Estado Islâmico reivindicou um dos ataques mais violentos dos últimos meses, um atentado suicida em um mercado que matou pelo menos 120 pessoas e deixou mais de 100 feridos em Khan Bani Saad, uma cidade de maioria xiita que fica a 20 quilômetros ao norte de Bagdá.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/explosao-em-mercado-deixa-ao-menos-60-mortos-em-bagda-17167707#ixzz3ih5ojmS3
© 1996 – 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.(O Globo)