Extrativistas embarcam hoje (25) rumo ao III Chamado da Floresta

Extravistas reivindicam melhorias para a categoria/Foto: Divulgação

Às 18 horas de hoje, domingo (25), lideranças extrativistas do Amazonas embarcam no navio Amazônia de Deus, no Porto da Manaus Moderna, Balsa Verde, em Manaus, com destino à Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, em Santarém, no Pará, onde acontecerá o III Chamado da Floresta, entre os dias 28 e 29/10.
O evento vai reunir 3 mil lideranças extrativistas de todos os estados da Região Amazônica com o objetivo de apresentar ao governo federal as reivindicações do segmento voltadas à melhoria das condições do trabalho e à conservação da natureza. Neste domingo, as delegações partem em navios também de Belém, no Pará, e de Macapá, no Amapá, rumo a Santarém.


O III Chamado é promovido pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) – antigo Conselho Nacional dos Seringueiros. Estão sendo esperados no evento, a presidenta da República, Dilma Rousseff, e ministros de várias pastas.

O navio tem previsão de chegada na tarde da terça-feira, 27/10, no Porto de Santarém, de onde seguirá para a Comunidade São Pedro, onde fica a Resex Tapajós-Arapiuns, distante oito horas de navio da sede do município.

Em Belém, o embarque das delegações de extrativistas aconteceu ontem (24), no navio Catamarã Rondônia, no Terminal de Passageiros Luiz Rebelo. Já em Macapá, o embarque, foi às 10 horas de hoje, no navio Rei Benedito, no Porto do Canal Jandiá.

Extrativistas – Cerca de 2 milhões de pessoas sobrevivem das atividades extrativistas na Amazônia, segundo estimativa da CNS. Elas atuam na coleta de açaí, castanhas e outros frutos; de óleos, como copaíba, andiroba e murumuru; de látex; de raízes; ervas; sementes; madeira; pesca; e no manejo da fauna silvestre, como catitu,capivara, jacaré e tartaruga; entre outras, representando uma importante atividade econômica em muitos municípios da região, bem como um trabalho essencial à defesa e conservação dos recursos naturais.

O Chamado da Floresta é realizado a cada dois anos. O tema deste ano é “Floresta conservada é vida continuada”. A intenção é dar visibilidade à importância das frentes de trabalho extrativistas para a conservação do meio ambiente, desde à época de Chico Mendes. Durante o evento, os grupos de trabalho vão aprofundar as discussões sobre os temas afeitos às atividades das populações extrativistas: reforma agrária; produção e geração de renda; infraestrutura básica; saúde, especialmente a preventiva; e organização e gestão, incluindo os serviços ambientais.

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