Fábricas do PIM usam mão-de-obra temporária para fugir dos direitos trabalhistas

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Valdemir Santana, na Samsung Eletrônics da Amazônia - foto: divulgação

As empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) estão contratando mão-de-obra temporária para escapar das obrigações impostas Ministério do Trabalho, através da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


A denúncia feita pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Valdemir Santana, acontece diante do número crescente de empresas que está aderindo a este tipo de infração federal.

Conforme disse Santana, o trabalhador da mão-de-obra temporária não tem direito ao aviso prévio, não tem direito aos 40% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), não tem direito ao Seguro Desemprego.

Ou seja, muitas fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), resolveram praticar essa modalidade para ‘economizar’ os Bilhões de Dólares que arrecadam com os incentivos fiscais no Amazonas, todos os anos.

Valdemir afirmou que o Sindicato dos Metalúrgicos e a Central Única dos Trabalhadores (CUT-AM), estão preparando uma relação das piores empresas do Distrito Industrial para apresentar à sociedade e autoridades que fiscalizam o setor.

De acordo com ele, tem empresas que tem em suas linhas de montagem mais de 1.200 trabalhadores de mão-de-obra temporária, que são substituídos a cada três meses, sem direito a nada.

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