Fagote é protagonista de concerto da Amazonas Filarmônica nesta quinta-feira (31)

Concerto “Beethoven – Weber – Franck” conta com a participação especial do fagotista Michel Arghirachis/Foto: Divulgação

O fagote é o mais grave dos instrumentos da família dos sopros, junto com o oboé e o corne inglês. Seu formato curioso, aliado à sua pesada tessitura, proporciona um som doce e agradável, podendo ser ouvido em trechos cômicos de obras como Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev, e na abertura de As Bodas de Fígaro, de Wolfgang Amadeus Mozart.


E, nesta quinta-feira (31), a partir das 20h, o fagote é o principal personagem do concerto Beethoven – Weber – Franck com a Amazonas Filarmônica, no Teatro Amazonas. O concerto integra a Série Guaraná XIV, realizada anualmente pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, com ingressos já à venda na bilheteria do Teatro, e também será transmitido ao vivo pelo canal da Secretaria de Cultura, em https://www.youtube.com/culturaamazonas.

Concerto “Beethoven – Weber – Franck” conta com a participação especial do fagotista Michel Arghirachis/Foto: Divulgação

Sob a regência do maestro residente Bruno Nascimento, a Filarmônica executa trechos de obras dos alemães Ludwig van Beethoven e Carl Maria von Weber, e do belga Cesar Franck. O espetáculo terá como solista o fagotista Michel Arghirachis, paulista de ascendência grega e integrante da Amazonas Filarmônica.

Programa
A primeira peça do concerto é a Abertura do balé As Criaturas de Prometeu, op. 43, de Beethoven. Composta no ano de 1801, a obra completa foi encomendada para um teatro de Viena, sob argumento de Salvatore Vigano. Toda a composição se baseia na narrativa mitológica de Prometeu, que teria roubado o fogo de Zeus e o ofertado aos seres humanos.

Em seguida, a orquestra executa o Concerto para Fagote em Fá Maior, op. 75, de Carl Maria von Weber, com solo de Michel Arghirachis. A obra, em três movimentos foi composta originalmente em 1811 para o músico Georg Friedrich Brandt, da Corte de Munique, e apresentada em Praga pela primeira vez em 1813. Foi revisada em 1822, e sua execução normal dura entre 18 e 20 minutos.

Para encerrar a noite, um dos maiores desafios orquestrais da literatura sinfônica mundial: a Sinfonia em Ré Menor do belga César Franck, concebida em 1888. Também em três movimentos, a obra também ganhou uma versão para piano, a quatro mãos, e foi a única sinfonia composta por Franck, dedicada a seu amigo Henri Duparc.

Condução
Bruno Nascimento é graduado em Música pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), com Mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Missouri-Columbia, nos Estados Unidos, finalizado em maio passado. Foi aluno de maestros como Gustavo Medina, Cláudio Cruz, Marcelo de Jesus e o japonês Daisuke Soga.

Nascimento também foi o primeiro pianista da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, entre os anos de 2007 e 2009, e atuou como regente convidado à frente da Orquestra de Câmara do Amazonas, em 2015, e da Amazonas Filarmônica, em 2016. Atualmente, é professor do curso de Música da Faculdade de Artes (Faartes) da UFAM.

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