
Policiais Civis do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) deflagraram, nas primeiras horas desta segunda‑feira, (19), a operação “Azoth”, que resultou na prisão preventiva de uma mulher acusada de exercer ilegalmente a medicina e colocar em risco a vida de pacientes vulneráveis.
Segundo o delegado Cícero Túlio, a acusada que não foi revelada, atuava como falsa cardiologista pediátrica e obstetra. Ela realizava consultas particulares com crianças portadoras de cardiopatias graves e gestantes cujos fetos apresentavam malformações cardíacas, oferecendo laudos e encaminhamentos sem qualquer formação ou registro profissional.
“Recebemos diversas denúncias de pais desconfiados dos diagnósticos. A suspeita usava jaleco, carimbos falsos e até números de CRM inexistentes”, detalhou o delegado.
Para ganhar credibilidade, a mulher se apresentava como “sobrinha” de uma autoridade pública de Brasília, fato que lhe abriu portas em instituições federais. De acordo com a polícia, ela chegou a circular em departamentos do Ministério da Saúde, colhendo imagens e contatos que exibiu como prova de suposta influência política.
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em duas clínicas na zona Centro‑Sul da capital e na residência da investigada.
Por Correio da Amazônia