Falta de ações preventivas às enchentes é critida na ALEAM

DEputado Tony Medeiros/Foto: Arquivo

DEputado Tony Medeiros/Foto: Arquivo


A falta de ações preventivas e de combate às enchentes nos municípios do Amazonas, foi criticada ontem (27), pelo deputado estadual Tony Medeiros, pois, segundo ele, há séculos o ciclo das águas é conhecido pelo povo amazônico, e no entanto, as grandes cheias e vazantes dos rios continuam a castigar a capital e interior do Amazonas.


Como exemplo de locais atingidos por calamidades que acontecem todos os anos, Tony Medeiros citou os municípios de Anamã e Careiro da Várzea. Nestas localidades, as praças, ruas e centenas de casas ficam embaixo d’água. “É uma calamidade anunciada, com centenas de famílias desabrigadas. Todos sabem que a água vai subir”, afirmou o deputado. “Sem contar os prejuízos nos setores agrícola, no comércio e na prestação de serviços dos municípios”, acrescentou.

Para evitar que o problema aconteça todos os anos, o parlamentar defendeu que prefeituras e Governo do Estado trabalhem unidos e com planejamento. “Já existe o mapeamento das áreas com grande risco de alagação e desmoronamento. Temos que evitar que estas áreas continuem sendo habitadas”, ressaltou o deputado.

Tony Medeiros disse que apresentou na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que proíbe a construção da sede de novos municípios em áreas sujeitas a alagação ou em áreas de várzea

“Também solicitamos ao Governo do Estado e prefeituras um estudo que mostre áreas impróprias para habitação”, destacou. “Dessa forma, não haverá chance de construção de casas em locais onde a alagação é 100% confirmada”, planeja Tony.

O Projeto de Lei, segundo deputado, está em fase final de tramitação, aguardando ser levado à análise do plenário. A ideia da elaboração do documento, segundo Tony, nasceu do trabalho à frente da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia, onde verificou a intenção de criação de municípios no Estado. “Em breve teremos a lei que proíbe a criação de municípios, bem como construção de casas, em áreas de várzea ou sujeitas a alagações”, concluiu o deputado.

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