
A falta de qualificação tem sido um dos maiores entraves para mais de 700 mil pessoas desempregadas na cidade de Manaus. Está é a avaliação feita pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Valdemir Santana, diante grande recusa dos Recursos Humanos, por pessoas que procuram vagas de emprego para o Polo Industrial de Manaus (PIM).
O setor comercial, construção civil, agricultura, pesca e prestação de serviços passam pelos mesmos problemas. “A procura por vagas de emprego é grande, mas sem ter o conhecimento necessário, os candidatos ao emprego terminam por não preencher as vagas oferecidas”, destaca Valdemir.
Qualificação
Valdemir afirmou que tem projeto para suprir, pelo menos em parte, a carência de qualificação deste contingente ocioso na capital amazonense. Um deles, é uma parceria entre a Prefeitura de Manaus, o Instituto Visão Amazônica e o Sindicato dos Metalúrgicos, que vai oferecer cursos de qualificação para a indústria, a partir deste mês de setembro, no Sindicato.
Outra proposta do sindicalista, é adequar o trabalhador para as atuais atividades na indústria. Para isso, ele espera uma audiência com o governador do Estado, Wilson Lima, para pedir que o Estado ofereça cursos básicos de ‘português e matemática’ para os industriários. “Essas duas disciplinas são as que mais reprovam candidatos a empregos nas indústrias do Amazonas”, explica Santana.
Cursos
Com base nessa proposta, a Prefeitura de Manaus, em parceria com o Instituto Visão Amazônica, abriu na segunda-feira (2), as inscrições gratuitas para 04 cursos de capacitação em Inovação e Indústria 4.0, oferecendo 475 vagas.
Os cursos fazem parte do Projeto Manaus Visão Hack 2021. As inscrições serão realizadas até o dia 6 de setembro, através do link: https://institutovisaoamazonica.org/cursos/.
As 475 vagas de capacitação profissional serão para os cursos de: Gestão e Propriedade Intelectual, Blockchain (base de registro de dados), Automação (teste de software) e Design de Interface.
Pareceria, apoio e gestão
Os cursos serão ministrados pelo Instituto Visão Amazônica, apoio do Sindicato dos Metalúrgicos, Central Única dos Trabalhadores e a gestão da Prefeitura de Manaus.