

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-AM), Valdemir Santana, disse que é contra a instalação de uma ferrovia no lugar da BR-319 (Manaus-Porto Velho), conforme vem sendo cogitado no noticiário local, nos últimos dias.
A rejeição de Valdemir pela ferrovia se dá por conta do custo da obra e de estudos técnicos, sócios ambientais, que dificultariam resolver o problema já em 2015. “Só faltam algo em torno de 400 Km de estrada a serem recuperados, para tornar a BR-319 transitável, enquanto a ferrovia, teria que começar do Zero”, justificou.
Comparativamente, o trecho a ser recuperado corresponde à mesma distância percorrida entre os municípios de Manacapuru e Itacoatiara, dentro da Região Metropolitana de Manaus. “A base da estrada já está pronta, o que falta é adaptá-la à engenharia moderna, para concluir o projeto com mais precisão” disse Santana.
Valdemir afirmou que o compromisso da presidente Dilma Rousseff com a BR-319 é irrevogável. Segundo ele, ela tem o compromisso de dar à população do Amazonas, o direito de ir por estrada, para outras regiões do País, mas, principalmente, melhorar a economia da região, com o escoamento da produção industrial e pesqueira.
Valdemir acentua que uma ferrovia, nesse caso, limitaria as pessoas aos vagões das locomotivas e as privaria de sair com seus próprios automóveis até Porto Velho (RO) e, de lá, para o restante do Brasil.