Festival Amazonas de Dança inicia nesta sexta-feira (8), no Teatro Amazonas

Foto: Divulgação

O Festival Amazonas de Dança inicia nesta sexta-feira (8), trazendo uma agenda com homenagens, oficinas e montagens de temáticas e linguagens diversas, dentre elas dança contemporânea, performance e intervenção. A programação, que terá lugar no Teatro Amazonas e no Largo de São Sebastião, inclui 15 montagens selecionadas, além de espetáculos dos Corpos Artísticos do Estado e do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro.


O Festival é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), em parceria com o Fórum de Dança do Amazonas.

A sétima edição do Festival Amazonas de Dança terá seu início a partir das 20h desta sexta-feira (8), no Teatro Amazonas. Após a cerimônia de abertura, o programa da noite começa com a apresentação de “A que será que se destina?”, do Corpo de Dança do Amazonas. O espetáculo é uma criação colaborativa do elenco da companhia, e propõe ao público uma reflexão sobre vida e arte em forma de dança.

A noite de abertura segue com a apresentação das três primeiras das dez montagens selecionadas pela Comissão Curadora para compor a Mostra Principal do Festival: “Apoena – Aquele que vê longe”, da Contém Dança Cia.; “Anarkomystica”, do Arte Coletivo Anarkos; e “É de Bom Tom”, da Cia. Expressão & Vida.

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Quem encerra a agenda da noite é a Vivá Cia. de Dança (RJ), que apresenta o espetáculo “Sobre as ondas do mar”. A coreografia de dança contemporânea é livremente inspirada na obra do músico baiano Dorival Caymmi e leva a assinatura do amazonense Carlos Fontinelle, também o nome à frente da companhia.

A cerimônia de abertura e também a de encerramento do Festival terão tradução em libras para surdos. As apresentações da Mostra Principal, ao longo das três noites do evento, terão audiodescrição para cegos.

No Largo e no Teatro – No sábado (9), segundo dia do Festival, o destaque fica por conta da Mostra Paralela, que terá suas apresentações em diferentes espaços no Largo de São Sebastião, a partir das 17h30. Quem abre a programação da mostra são os alunos do curso de Formação Artística e Técnica em Dança do Liceu Claudio Santoro, que apresentam a coreografia “1920”, na “lira” (escadarias frontais) do Teatro Amazonas. Logo após, no mesmo local, é a vez das alunas do Curso Preparatório II do Núcleo de Dança do Liceu, encenando a coreografia “Momentum”.

A programação da Mostra Paralela segue com três montagens selecionadas pela curadoria do Festival: “BloCorpo”, performance do artista Francisco Rider; “Notas sobre ela”, da Panorando Produções Artísticas; e “O retorno dos Kannybal’s”, da Revolução Kannybals 03. As apresentações acontecem na área da Banca do Largo.

Mais tarde, às 20h, o palco do Teatro Amazonas volta a se iluminar com as atrações do Festival. Abrindo a programação da segunda noite no local, o Balé Folclórico do Amazonas apresenta a montagem “Causos de Cunhã”: estrelado somente pelas mulheres do elenco, a coreografia enfoca as lendas e coreografias do folclore tradicional, como o Maçariquinho e Olodum.

Em seguida, o público do Teatro confere quatro novas montagens selecionadas da Mostra Principal do Festival. São elas “Giselle”, da Dabukuri Cia de Dança; “Alomorfia”, de Klinger T. de Almeida; “Da Silva”, da Ateliê 23; e “Corpo, dor e prazer”, da Pajê Cia de Dança.

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Terceiro dia e encerramento – Último dia de programação do Festival Amazonas de Dança, o domingo (10) começa com as apresentações da Mostra Paralela, a partir das 17h30, na região da banca de revistas, no Largo de São Sebastião. Os alunos do curso de Danças Urbanas do Liceu Claudio Santoro abrem a agenda do dia, trazendo a coreografia “Origem”.

Logo após é a vez da turma de Formação Artística e Técnica em Dança do Liceu, que volta ao espaço com a montagem “Bodas”, seguida das alunas do Curso de Iniciação II do Núcleo de Dança da escola, com a coreografia “Dançando carimbó”. A mostra se encerra com duas montagens selecionadas pela curadoria do Festival: “Giselle – Grand Pas de Deux”, da Charles Alfaia Cia de Dança; e “Juma”, de Mary Elen de O. Carvalho.

Às 20h, a programação do Festival continua no Teatro Amazonas, iniciando com homenagem ao amazonense Marcos Veniciu, em reconhecimento a sua trajetória como bailarino, coreógrafo e educador. Em seu currículo, entre outros destaques, estão a direção cênica e a coreografia de várias edições do Concerto de Natal, da Secretaria de Cultura do Amazonas, e a atuação em companhias de Manaus, São Paulo, Porto Alegre, com participações em festivais internacionais no México, Uruguai, Chile, França e China.

Logo após, o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas apresenta “Plutão (Já foi planeta)”, montagem do Projeto Alma de um Poeta. A coreografia de Rodrigo Vieira tem inspiração nas poesias “Motivos” e “Constatação”, do poeta amazonense Anibal Beça (1946-2009).

Encerrando a programação do Festival, serão apresentadas as últimas montagens da Mostra Principal do evento: “Amor em 3D”, da Du’Arte Cia de Dança; “Sinapse”, da Fragmento Urbano; e “Via Nordeste”, da Arte Sem Fronteiras.

Oficinas – Nos dias 8 e 9 de setembro, terá lugar a programação acadêmica do festival. A agenda inclui oficinas de Ballet Clássico e de Dança Contemporânea, ambas ministradas pelo bailarino, coreógrafo e educador, Marcos Veniciu, também homenageado do evento. Outra é a oficina de Composição Coreográfica, ministrada pelo bailarino, coreógrafo e produtor, Rui Moreira. As atividades serão realizadas no Ideal Clube, no Centro.

O Festival – Realizado desde 2009, em parceria com a Associação de Profissionais de Dança do Amazonas (Aprodam), o Festival Amazonas de Dança busca abrir espaço para as diferentes leituras da dança contemporânea, valorizando atividades que mostram a autenticidade da expressão de nossos artistas na capital e no interior do Estado. O evento visa contribuir para a formação, o intercâmbio e o aprimoramento técnico e artístico, além da promoção da agenda cultural no Amazonas.

Em seis edições, o festival teve a participação de 46 companhias e artistas, sendo 39 locais, cinco nacionais – Cecília Kerche, Cia. de Ballet de Niterói, Cia. Roda Vida, Cisne Negro Cia. de Dança e Maria Riccetto – e duas internacionais – Lula Washington Dance Theatre e Marcelo Mourão Gomes.

Além de Manaus, o evento promoveu a circulação de artes nos municípios de Codajás, Manacapuru, Novo Airão e Silves. Promoveu ainda intercâmbio artístico com os municípios de Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Envira, Itapiranga, Maraã, Parintins e Presidente Figueiredo, além dos já citados, e com os Estados do Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A programação acadêmica do evento soma 52 atividades em seis edições, sendo 36 oficinas, quatro palestras, sete convivências de dança, dois debates e três workshops, com a participação total de 1.533 alunos.

 

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