Fidelização ao Pensamento – Por Max Diniz Cruzeiro

Neurocientista clínico Max Diniz Cruzeiro (DF)

O homem escreve sua história fundamentada em uma constatação que exerce um status de “Verdade”. Em que uma construção subjetiva do pensamento passa a ancorar as ações e deslocamentos motores e psíquicos do ser humano.
Pensamentos são instruções. Verdadeiros comandos capazes de liberar excitação endógena que permite a um indivíduo deslocar sua vontade para expressar algum conteúdo que esteja represado.


Então quando uma pessoa carrega dentro de si um fundamento, visualizado como um princípio, este indivíduo constrói uma razão, ou seja, uma linha de instruções que tem um valor de verdade ou falsidade, que deve ou não ser perseguida, conforme as experiências anteriores que este indivíduo foi capaz de passar em sua vida.

Neurocientista clínico Max Diniz Cruzeiro (DF)

Os pensamentos que se transformaram em razão, detém a propriedade de abrirem portas que dão acesso a outros pensamentos vizinhos que também sofrem a ação de serem transformados em linhas procedurais de comando.

Os pensamentos de vizinhança também detêm propriedades de serem bons influenciadores sobre as necessidades, desejos e libido de uma pessoa.

Assim, por exemplo, quando um homem casado, se enamora por outra mulher, que não seja esta sua esposa, e segundo seu objetivo de vida, é proibitivo exercer sua masculinidade porque seu objetivo de vida observa o pacto de consagração, que legitimou o seu casamento, com a mulher que está em laço marital, então a associação deste homem, com pensamentos que o fazem apreciar as curvas e dimensões do corpo de outra mulher que não seja sua esposa, indexar mentalmente pensamentos que o visualiza em coito com seu objeto de desejo que não seja sua mulher, indexar pensamentos que incentivem, ou justifiquem sua atitude de relacionamento com o alvo extraconjugal, apenas irá aproximar o indivíduo da ruptura do laço matrimonial e o exercício do sexo com a mulher que não está em matrimônio com este indivíduo cujo compromisso não fora estabelecido para uma convivência harmônica de exclusividade da prova orgânica do corpo entre as partes.

A fidelização do pensamento, portanto, requer que o indivíduo seja capaz de entrelaçar sua razão com seus objetivos secundários de vida, em sintonia com seu objetivo principal.

Para algumas pessoas, o fato de ter enlaces extraconjugais não irá interferir para a pacificação de sua mente porque essa atitude social não irá interferir sobre o seu objetivo de vida, nem tão pouco afetar sua paz espiritual, para outras, porém, colocar tais situações conflitantes em evidência, poderia arruinar ou destruir o conceito que se formou sobre si mesmo, e que se pretende construir como uma estrutura racional que se apoia para a gestão de sua própria vida.

Porque seres humanos trabalham em processos de ancoragem mnêmica. Onde a construção mental da subjetividade eleva um padrão vibracional emocional onde um indivíduo se visualiza possuidor e ativador de seus próprios desdobramentos mentais.

As ancoragens dotam os conteúdos mnêmicos, uma vez transformados em pensamentos, em uma razão de relação de poder, que permite aos pensamentos, observados como objetos, serem tratados como verdadeiras unidades autômatos que fornecem uma identidade, que diz do sujeito o que verdadeiramente ele o é.

Partes destas informações-pensamentos são apreciadas pelas pessoas com um padrão de reserva. Onde não é desejo do indivíduo colocar um ou mais conteúdos públicos como uma informação social.

Então estes conteúdos que devem ser ignorados pelo senso comum, são ocultados do olhar de outros indivíduos, enquanto carecem um pouco mais de abstrações para serem trabalhados e, quiçá, serem revelados, e um dia fazer parte da parte pública deste indivíduo.

O motivo deste fenômeno, é que uma experimentação ou experiência, não foi suficientemente compreendida em sua totalidade.

Por isto, recorrentes ondas de pensamento passam a teimar em abastecer a imaginação e a criatividade deste indivíduo, a fim dele fidelizar os pensamentos que sua constituição psíquica verificar benefícios em torná-los inscrições dotadas de “Verdade”, ou seja, de significados e significações que a história deste sujeito, permite-o observar como algo positivo que adere a sua construção de vida.

Essas ondas de pensamento, ou seja, raciocínios, aparecem na mente de uma pessoa, a espera de um fenômeno de fidelização ao pensamento. Onde o indivíduo terá a chance de se manifestar, por meio da expressão, sendo possuidor da instrução como sendo parte de sua personalidade e/ou sua individualidade.

A inteligência na gestão do pensamento deve ser objeto de estudo a fim de identificar quais construções subjetivas em que um indivíduo se ancora, de uma forma mais recorrente, que lhe permite indexar sua vizinhança de pensamentos, que o fazem aproximar ou distanciar de sua propensão ao conflito mental.

A gestão dos pensamentos deve estar focada com bases que legitimam a organização psíquica a trabalhar sem lapsos ou rotinas conflituosas, ao exercício mental dentro dos padrões e também das necessidades, desejos e movimentos de libido, em reflexão com a vontade, limites, potenciais de um ser humano dentro daquilo que ele escolheu para trabalhar a sua vida, onde o seu objetivo de vida entrelaça todas as rotinas mnêmicas e transforma os pensamentos em substratos que não geram atrito, por meio do conflito, porque a paz interna está estabelecida como padrões que se comunicam hierarquicamente, construindo o indivíduo de forma sólida, sem aflição, sem sofrimento e sem necessidades ou desejos que o conduzam a privações, e, armadilhas de diferenciação do entendimento mútuo.(Max Diniz Cruzeiro – Neurocientista Clínico, Psicopedagogo Clínico e Empresarial – www.lenderbook.com)

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