

Por intermédio do Centro Internacional de Negócios do Amazonas (CIN-AM), a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), acaba de criar o Comitê Estratégico de Apoio aos Produtores Rurais, com o objetivo de ampliar a inserção de produtos da região em outros países, tendo como público alvo, os produtores de polpas de frutas, pescado, concentrados de bebidas, cosméticos naturais e similares.
Segundo o gerente executivo do CIN-AM, Marcelo Lima, o comitê terá a responsabilidade de realizar reuniões periódicas para planejar e executar ações voltadas a ampliação dos projetos de agronegócios. “Uma das grandes dificuldades desses empresários é justamente o acesso ao mercado internacional, porque são pequenas empresas. Nós vamos tentar propor soluções para alguns entraves nesse segmento treinamentos e capacitações”, disse Lima.
O comitê será formado por membros de entidades públicas e privadas, como a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fieam, Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Amazonas (Anvisa), Receita Federal, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia (Basa).
Capacitação
A última reunião do comitê foi realizada no último dia 28 de julho, que foi a terceira reunião com produtores regionais, que ainda não são exportadores, e estão passando por processo de capacitação para que os seus produtos estejam aptos para a comercialização no mercado internacional.
O objetivo das reuniões e agora da implantação do Comitê é identificar as principais dificuldades dos empresários e, a partir disso, apoiá-los para que seus produtos se tornem viáveis para internacionalização. Outra reunião será realizada no próximo dia 11 de agosto, ocasião em que o Comitê será formalizado.
Na reunião realizada no dia 28, foram apresentadas dificuldades que as empresas têm para exportar e as exigências legais para atuar no comércio exterior bem como o acesso a novos mercados. “Muitos empresários da nossa região têm grande capacidade de internacionalização pela qualidade de seus produtos. Os produtos regionais chamam atenção no mercado externo, falta apenas direcionamento, e iremos ajudá-los nesse processo”, concluiu Marcelo.