FIEAM e PEIEX firmam parceria para aumentar exportações

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Com a previsão de capacitar 146 empresas para atuar no mercado internacional até janeiro de 2019, foi lançado na terça-feira (15), em Manaus, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), o núcleo operacional local do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), com apoio do Centro Internacional de Negócios (CIN/AM), Sebrae, Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Suframa. O programa terá sede no Centro Universitário do Norte, na Unidade seis.


Para o vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, o programa de qualificação para exportação se reveste da maior importância nos dias de hoje, pois o Amazonas foi o que mais sofreu as consequências da crise brasileira, tendo em vista que bens de consumo duráveis não precisam ser trocados constantemente, dificultando assim as vendas. As pessoas que têm recursos estão com os pés atrás e as outras estão endividadas.

”Temos necessidade premente de buscar caminhos alternativos ao modelo Zona Franca de Manaus (ZFM). Um desses é a exportação de produtos da nossa riquíssima floresta amazônica, com aproveitamento dos recursos naturais de maneira sustentável. Não tenho dúvida, temos vários exemplos de produtores que lutam em busca desse objetivo e com certeza o PEIEX vai ajudar bastante nesse sentido”, disse Azevedo.

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De acordo com o gestor de projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Paulo Roberto da Silva, o programa vai fazer diagnóstico e capacitação das empresas, e também colocar à disposição do Amazonas todas as suas ações de promoção comercial, que é levar os produtos e serviços para potenciais compradores internacionais.

Em 2016, mais de 13 mil empresas foram atendidas pela Apex-Brasil em todo o país, sendo apenas 33 empresas do Amazonas. Segundo Paulo Roberto da Silva, o Amazonas tem potencial para aumentar esse quantitativo.

“Nós temos aqui a Zona Franca, a biodiversidade brasileira, em grande parte concentrada nesse estado, um mundo de oportunidades aqui. E nós da APEX acreditamos que podem ser exploradas. E, por isso, a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos, espera fazer a sua parte para tentar, se não reverter, ao menos amenizar a queda das exportações com as ações do núcleo e suas parcerias”, disse o gestor.

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