FIEAM sugere medidas para dinamizar ZFM, resgatando sua autonomia

Antonio Silva(C-FIEAM), Rebecca Garcia(Suframa) Wilson Périco(CIEAM/Foto: Divulgação

A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), apresentou uma lista de sugestões à superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, para dinamizar o modelo Zona Franca de Manaus, entre as quais, o resgate da autonomia da Suframa, em relação às Taxas de Serviços Administrativos (TSA), verbas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), e aprovação dos processos produtivos básicos (PPB).
“Através do Conselho de Administração da Suframa (CAS), o Polo Industrial de Manaus pode conseguir muitos benefícios, incluindo isenção temporária da TSA para fabricantes de bens intermediários e a redução de 50% para produtores de bens finais”, pontuou o presidente da FIEAM, Antonio Silva.


Na pauta repassada a Rebecca Garcia, os empresários sugerem um calendário de reuniões presenciais mensais, com metade realizada em Manaus e a outra metade em Brasília, e que seja determinado um prazo máximo de até dez dias para que os representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) se manifestem acerca das propostas de PPBs, a contar do registro da proposta no grupo de trabalho, devendo o documento circular entre todos os representantes.

Questionada pelos empresários sobre as condições precárias das ruas do Distrito Industrial I e II, Rebecca Garcia explicou já ter tomado ciência, tendo inclusive, reunido com a Prefeitura de Manaus, para as devidas providências. “A solução desse problema delicado já está em andamento na prefeitura. Estamos verificando as melhores medidas para que nenhuma das partes saia prejudicada, mas para isso, contaremos com o apoio dos empresários e demais envolvidos”, disse Rebecca.

De acordo com o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) e vice-presidente da FIEAM, Wilson Périco, um dos principais problemas à espera de uma solução por parte da Suframa é em relação ao repasse dos recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que poderiam estar em Manaus, e que há mais de três anos são absorvidos pelo governo federal. De acordo com Périco, são recursos que, conhecendo a realidade dos nossos Estados, fazem falta e fariam uma diferença grande se fossem bem aplicados.

“As indústrias repassam esse dinheiro e ele tem que ser aplicado em projetos que cumpram a legislação de P&D. Neste ano ou ano que vem esse valor deve superar R$ 1 bilhão. Se esse recurso é gerado aqui, deveria ser reutilizado aqui. É o nosso entendimento. Preferencialmente, que fosse reinvestido aqui”, disse Wilson Périco.

A reunião, a primeira entre o segmento industrial amazonense e a nova superintendente da Suframa, contou com representantes de entidades de classe, segmentos empresariais e com a superintendente da Infraero, Socorro Pinheiro. Segundo Rebecca Garcia, a hora é de somar esforços. “A Suframa tem um papel importante como protagonista do desenvolvimento da região”, afirmou.

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