Filha do presidente da Colômbia recebe proteção da PF durante intercâmbio na USP

Sofía Petro Alcocer, filha do presidente da Colômbia, Gustavo Petro - Reprodução

A Polícia Federal brasileira assumirá a responsabilidade pela segurança de Sofía Petro Alcocer, filha do presidente colombiano, Gustavo Petro, durante sua estada de cinco meses no Brasil para participar de um intercâmbio estudantil na Universidade de São Paulo (USP). O pedido de segurança foi feito pela embaixada colombiana ao Ministério de Relações Exteriores brasileiro, devido a preocupações com possíveis riscos em decorrência do contexto de violência persistente na Colômbia.


Sofia iniciará seus estudos na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP em 26 de fevereiro e permanecerá até 2 de julho. A Embaixada da Colômbia requisitou a segurança desde a chegada da estudante ao Brasil em 3 de fevereiro. A primeira-dama, Verónica Alcocer Garcia, que acompanhou Sofia, recebeu segurança do Estado brasileiro durante sua estada até 8 de fevereiro.

A Polícia Federal mobilizou agentes da capital paulista para os primeiros dias de operação e está planejando um recrutamento adicional para o restante do período. O Ministério de Relações Exteriores, em ofício obtido pela TV Globo, reconheceu que se trata de uma estada “em caráter privado” mas destacou a necessidade de precaução devido aos potenciais riscos e ameaças.

A solicitação de segurança prolongada foi considerada uma praxe diplomática para atender a pedidos de chefes de Estado estrangeiros e seus familiares, principalmente em visitas mais curtas. Analistas indicam que o perfil de Sofia nas redes sociais, com uma considerável base de seguidores, justificou a necessidade de segurança especial.

Embora o custo da operação não tenha sido divulgado pela Polícia Federal, especialistas apontam a importância de uma normatização para regulamentar os recursos e esforços dispensados em casos semelhantes. Gustavo Petro, presidente da Colômbia, eleito em junho de 2022, é um ex-prefeito de Bogotá e senador, com um histórico de atuação na guerrilha do Movimento 19 de Abril, conhecido como M-19.

Fonte: g1

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