Flávio Bolsonaro aparece como ‘polêmico sócio’ de fábrica de sabão

Investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro agora tem seu nome envolvido em mais uma polêmica.


Isso porque ele se tornou sócio de uma empresa aberta em abril de 2019, ou seja, quando Flávio já era senador, que tinha objetivo de instalar uma indústria de sabão baiana em pó no Rio de Janeiro.

Trata-se da Kryafs Participações, em que Flávio se apresenta como representante comercial da fábrica Espumil, que tem uma sede em Feira de Santana e planeja chegar ao Rio de Janeiro. O serviço renderia a Flávio R$ 500 mil, segundo estimativa do próprio senador.

O sócio da Espumil, João Paulo Dantas, disse ao jornal Folha de São Paulo que foi pressionado a permitir a inclusão do senador no negócio e decidiu interromper as tratativas com a Kryaf logo depois da sua criação. Ele mantém a intenção de montar uma fábrica no Rio de Janeiro.

O Código de Ética do Senado proíbe que seus membros sejam proprietários, diretores, controladores ou “patrocinem a causa” de “empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público”.

A empresa tem autos de infração expedidos contra ela pela Superintendência do Trabalho da Bahia, órgão federal.

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro disse que “o projeto de sociedade não se concretizou e ela será extinta”. Ele não respondeu a outros questionamentos da reportagem, sobre o papel que teria como representante comercial da Espumil e por qual motivo a fábrica baiana nega ter dado poderes a ele para representá-la.

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